Paula, Júnia Nunes deVilar, Luiza Maria Moreira2025-03-172023-11-14https://repositorio.cefetmg.br//handle/123456789/800A pesquisa verificou a influência da incorporação de óxido de grafeno (OG) na carbonatação de compósitos cimentícios. Foram fabricadas argamassas com cimento CP V-ARI e traço de 1:3, com teores de incorporação de OG de 0%, 0,03% e 0,05% em relação à massa de cimento. As amostras foram submetidas aos ensaios de absorção de água por imersão, resistência à compressão axial, resistência à tração por compressão diametral e carbonatação acelerada. Realizou-se a aspersão de fenolftaleína na superfície dos corpos de prova rompidos para a obtenção da profundidade de carbonatação das argamassas fabricadas. Foi possível verificar que a carbonatação influencia a resistência mecânica dos compósitos cimentícios. Observou-se que a incorporação de OG não apresentou resultados significativos para absorção de água por imersão, mas a adição de 0,05% reduziu a resistência à compressão das argamassas submetidas à carbonatação acelerada quando comparada à referência e à amostra com adição de 0,03% de OG. Notou-se que as argamassas com adição do nanomaterial nos teores de 0,03% e 0,05% aumentaram a resistência à tração por compressão diametral das argamassas submetidas à carbonatação acelerada. A adição de 0,03% de OG ocasionou um aumento na profundidade de carbonatação em relação à referência, no entanto, exibiu resultados satisfatórios quanto a resistência mecânica dos materiais. A partir dos resultados dos ensaios, foi possível observar que adição de 0,03% de OG possui potencial para se tornar objeto de estudo para captura de CO2 em compósitos cimentícios não armados, aumentando da profundidade de carbonatação e a resistência mecânica dos materiais. A utilização de teores maiores de OG pode colaborar com o aumento da durabilidade e da resistência mecânica dos compósitos cimentícios.ptDissertação2025-03-17Óxido de grafenoSequestro de carbonoCompósitos de cimento