Santiago Sobrinho, João BatistaCardoso, Jean Américo2025-05-212020-05-29https://repositorio.cefetmg.br//handle/123456789/1558Este estudo avalia três narrativas que fazem parte da ficção brasileira contemporânea: Feliz ano novo, publicado originalmente em 1975, de Rubem Fonseca; O cheiro do ralo (2002), de Lourenço Mutarelli; e Favelost (2010), de Fausto Fawcett. Para avaliação das narrativas buscamos uma concepção de trágico atravessada pela filosofia de Nietzsche e Deleuze. Concepção abrangente que foi apurada pelas próprias narrativas de nosso corpus até assumir-se como terrificante, uma noção que fazemos exercer a função de operadora de leitura do texto, do outro e do mundo. A elaboração das narrativas terrificantes é resultado da construção de pontes entre o território da filosofia e o território da literatura, territórios escriturais que se abrem forçados pelo conceito de fora. Conceito que Deleuze entende como inerente a atividade do próprio pensar, como possibilidade de desterritorializarmos-nos de nossos próprios pensamentos e nos reterritorializarmos em outros pensamentos. Atravessando territórios pensamos a contemporaneidade, fazemos com que o personagem conceitual deleuziano se encontre com o tipo nietzschiano para demarcarem uma diferença com o pensamento que se apega ao mesmo, à repetição, à recognição.ptNarrativas terrificantes: o trágico em Rubem Fonseca, Lourenço Mutarelli e Fausto FawcettTese2025-05-21Fonseca, Rubem, 1925-2020Mutarelli, Lourenço, 1964-Fawcett, Fausto, 1957-Nietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900Deleuze, Gilles, 1925-1995