Mestrado em Tecnologia de Produtos e Processos

URI Permanente para esta coleção

https://repositorio.cefetmg.br//handle/123456789/650

Navegar

Navegando Mestrado em Tecnologia de Produtos e Processos por Autor "Fernandes, Natália Cristina Morais"

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização de produtos químicos obtidos a partir da degradação da lignina utilizando o fungo trametes villosa
    (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-09-27) Fernandes, Natália Cristina Morais; Badotti, Fernanda; Okuma, Adriana Akemi; http://lattes.cnpq.br/2123705096582983; http://lattes.cnpq.br/2119491576564545; http://lattes.cnpq.br/4204922051306530; Badotti, Fernanda; Okuma, Adriana Akemi; Machado, Ana Maria de Resende; Neto, Aristóteles Góes
    A valorização biológica da Lignina como matéria-prima para a produção de combustível e produtos químicos de valor agregado possui caráter sustentável, por se tratar de um insumo renovável. A Lignina é um polímero altamente recalcitrante encontrado em todos os tipos de plantas, a qual faz parte do complexo conhecido como lignocelulose. O complexo lignocelulose é uma matriz fibrosa, formada por celulose, hemicelulose e Lignina. As aplicações mais conhecidas são para a celulose e a hemicelulose, sendo que a Lignina apresenta maior desafio do ponto de vista industrial, em função da necessidade de despolimerização. Desta forma, existe grande interesse no estudo para aproveitamento da Lignina, uma vez que possui estrutura rica em grupos aromáticos. O processo de degradação do material vegetal é complexo, sendo que diferentes microrganismos, enzimas e vias metabólicas finamente reguladas e interligadas estão envolvidos. Esta dissertação possui o objetivo de caracterizar os produtos químicos formados a partir da degradação microbiológica da Lignina. Lignina alcalina sintética e bagaço de cana-deaçúcar, duas fontes de lignina, foram utilizadas como substratos quando submetidas à degradação pelo fungo Trametes villosa CCMB561. O sobrenadante do cultivo foi coletado entre cinco e 28 dias de incubação, preparado e analisado quanto à presença de substância químicos. Para a caracterização das substâncias formadas durante o processo de degradação microbiológica da Lignina, as amostras obtidas foram submetidas à análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC, High Performance Liquid Cromatography) e Espectroscopia na região do Ultravioleta e visível (UV-vis). O ácido vanílico foi encontrado nas amostras de Lignina sintética após o décimo quarto dia de incubação, demonstrando que o fungo utilizou a Lignina como fonte de energia e promoveu a fragmentação da Lignina. No experimento com o bagaço de cana não foram detectados compostos fenólicos, indicando que os açúcares simples podem ter induzido o crescimento do fungo Trametes villosa CCMB561 em detrimento a produção de compostos fenólicos.