Mestrado em Engenharia Civil
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Navegando Mestrado em Engenharia Civil por Autor "Ana Carolina de Oliveira Veloso"
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Item Desempenho térmico de placas de cimento álcali-ativado fabricadas a partir de resíduos de porcelanato em comparação com placas de cimento Portland(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-12-18) Silva, Cláudio Henrique Pires e; Oliveira, Raquel Diniz; Borges, Paulo Henrique Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5399317473703342; http://lattes.cnpq.br/0005625273834609; Sidnei Antônio Pianaro; Rogério Cabral de Azevedo; Ana Carolina de Oliveira VelosoAs trocas térmicas entre o meio externo e as edificações podem ser influenciadas pelo tipo de sistema de vedação vertical externo (SVVE) empregado. Assim, a melhoria das suas propriedades térmicas bem como a produção de materiais novos e alternativos, podem ser importantes no nível de desempenho térmico da edificação. Cimentos álcali-ativados podem otimizar as propriedades termofísicas do concreto. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar o desempenho térmico de placas de cimento Portland (PCP) e de cimento álcali-ativado (PCAA), produzidas a partir de resíduos de porcelanato. A caracterização das propriedades termofísicas das placas foi realizada por meio de ensaios condutividade térmica, capacidade de calor específico, absortância solar e densidade de massa aparente. Os dados dos materiais serviram como input para simular um modelo energético por meio do software Energy Plus. As condições de conforto térmico proporcionadas por estes painéis (PCAA e PCP), foram analisadas em uma habitação naturalmente ventilada em Light Steel Framing, em oito condições climáticas diferentes. Testes estatísticos paramétricos e não paramétricos foram realizados para verificar se as placas diferem significativamente quanto às horas em conforto térmico proporcionada, de acordo com a ASHRAE 55/2017. A influência das condições de cura das placas alternativas e do clima foram avaliadas. No geral as PCAAs apresentaram menores valores de densidade e absortância a radiação solar, entretanto as PCPs apresentaram valores de condutividade térmica e capacidade de calor específica um pouco melhores. Verificou-se que nos climas mais frios as PCPs propiciaram maior número de horas em conforto térmico. Apesar disso, nessas zonas bioclimáticas, o número de horas em conforto representou menos de 45% das horas do período analisado, predominando assim, o desconforto térmico. Para os demais climas, as PCAAs obtiveram os melhores resultados. A pintura branca das placas, nas zonas bioclimáticas mais quentes, aumentou em até 6%, 7% e 9% o percentual de horas confortáveis propiciados pela aplicação de PCAA1, PCAA2 e PCP, respectivamente. A análise estatística das horas em conforto obtidas confirmou os resultados da simulação uma vez que as diferenças entre as horas em conforto obtidas pelas placas em cada uma das oito zonas climática foi significativa (ANOVA e teste de Kruskal Wallis; p < 0,05). Tais análises confirmaram também que os diferentes processos de cura da PCAAs podem ter influenciado na quantidade de horas de conforto propiciadas por cada tipo de placa.