Navegando por Autor "Alcamand, Himad Ahmed"
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Item Desenvolvimento e caracterização física, química e mecânica de compósitos álcali-ativados têxteis reforçados com fibras de juta(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-05-03) Alcamand, Himad Ahmed; Borges, Paulo Henrique Ribeiro; Silva, Flávio de Andrade; http://lattes.cnpq.br/6530532752645263; http://lattes.cnpq.br/5399317473703342; Paulo Henrique Ribeiro Borges; Flávio de Andrade Silva; Eduardo Henrique Martins Nunes; Augusto César da Silva BezerraCimentos alcalinos ou materiais álcali-ativados (MAA) são materiais com propriedades aglomerantes obtidos pela mistura de fontes de alumina (Al2O3) e sílica (SiO2) com soluções alcalinas concentradas. Tais materiais apresentam alta resistência mecânica e durabilidade, comparados ao cimento Portland. Observa-se o estudo e o uso crescente de fibras naturais como reforço para a produção de compósitos cimentícios, melhorando o comportamento mecânico dessas matrizes frágeis após a fissuração. Verifica-se, na literatura, que o uso de fibras vegetais em MAA é incipiente e, por isso, escasso. Este trabalho busca o desenvolvimento e a caracterização mecânica, física e química de compósitos álcali-ativados têxteis reforçados com fibras de juta. A argamassa de referência (matriz) é formada por metacaulim (MC), principal aluminossilicato ativado, mas a matriz foi alterada a partir da substituição parcial por sílica ativa (SA) e por escória de alto forno (EAF), visando alterar a sua composição (relação SiO2 / Al2O3 = 3.0 e 3.9), e consequentemente as propriedades mecânicas e de durabilidade. Realizou-se o tratamento superficial das fibras de juta com polímero de estireno butadieno carboxilado (SBR), objetivando proteger a fibra do meio alcalino. As propriedades avaliadas foram resistência à compressão, coeficiente de capilaridade, constante de permeabilidade e a densidade. Produziram-se placas de argamassas e de compósitos reforçados com cinco camadas de tecido de juta sem e com tratamento, avaliando a resistência à flexão em três pontos. A durabilidade para as argamassas foi investigada por meio da exposição à solução de sulfato de magnésio (30, 90 e 180 dias de ataque) e para os compósitos utilizou-se o processo de envelhecimento acelerado (ciclos de molhagem e secagem). Os resultados em argamassas não reforçadas mostram que as argamassas produzidas com sílica ativa e escória de alto forno são suceptíveis ao ataque por sulfatos em relação à argamassa produzida apenas com metacaulim. Por sua vez, as alterações na composição da matriz e a introdução de fibras de juta melhoram significativamente o comportamento mecânico dos compósitos, sendo o melhor desempenho observado para aqueles compósitos confecionados com maior relação SiO2/Al2O3 (3,9), maiores teores de EAF (40%) e cujas fibras de juta não foram tratadas superficialmente com o polímero SBR.