Navegando por Autor "Amaral, Celina Pedrina Siqueira"
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Item Joaquim Faria Góes Filho e o ensino técnico secundário no Brasil da década de 1930: concepções e disputas(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-04-28) Amaral, Celina Pedrina Siqueira; Pedrosa, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/7103107947957772; José Geraldo Pedrosa; Flávio Raimundo Giarola; Maria Adélia da CostaDesde a década de 1920, em decorrência da modernização, industrialização e urbanização, o Brasil já convivia com articulações no âmbito da sociedade civil, experimentações nas unidades da federação e uma série de disputas envolvendo a educação e, de modo particular, o Ensino Industrial e o Ensino Técnico Secundário. Toda essa agitação iniciada nos anos 1920 é intensificada nas décadas seguintes em função da chegada de Getúlio Vargas ao governo federal, da implementação do projeto industrialista e das mudanças nas políticas educacionais no âmbito do Ministério da Educação e Saúde Pública. É nesse território de mudanças e disputas envolvendo a educação que se situa o tema dessa dissertação. De modo particular, o foco da pesquisa é sobre um dos protagonistas nas disputas envolvendo o Ensino Industrial e o Ensino Técnico Secundário. Trata-se do intelectual baiano Joaquim Faria Góes Filho, graduado em Ciências Jurídicas, mestre em Educação pela Universidade de Columbia, sucessor de Anísio Teixeira na Secretaria de Educação do Distrito Federal em 1937, consultor da UNESCO na década de 1950, integrante do Conselho Federal de Educação e diretor do Departamento Nacional do SENAI dos anos 1948 a 1960. Tanto a questão-problema quanto o objetivo geral da pesquisa são referentes às concepções e à posição de Góes Filho nas disputas relativas ao Ensino Industrial e ao Ensino Técnico Secundário. Nesse sentido, a pesquisa focaliza Góes Filho como um intelectual da educação, analisando alguns de seus escritos e posições assumidas nas disputas da época. Do ponto de vista teórico e metodológico, a pesquisa busca situar a trajetória de Góes Filho, as redes e lugares de sociabilidade por ele frequentados, as disputas nas quais ele se envolveu e as ideias que ele fez circular. Para tal, as décadas de 1920, 1930 e 1940 foram estudadas em seus aspectos sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais, com a finalidade de caracterizar o cenário de atuação de Góes Filho como também a reforma educacional por ele implementada no Distrito Federal, quando adotou perspectiva contrária à proposta de Anísio Teixeira, seu amigo e a quem sucedeu como Secretário da Educação do Distrito Federal em 1937. Entre as descobertas dessa pesquisa, encontra-se a concepção de ensino dualista que Góes Filho propôs em sua reforma educacional e, posteriormente, sua visão sobre a situação dos trabalhadores das indústrias de São Paulo.