Navegando por Autor "Daniela da Silveira Martins de Lana"
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Item A farça adoece?: um estudo de caso sobre depressão em uma organização militar.(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2023-11-20) Daniela da Silveira Martins de Lana; Ludmila de Vasconcelos Machado Guimarães; Anderson de Souza Sant'Anna; Ludmila de Vasconcelos Machado Guimarães; Anderson de Souza Sant'Anna; Jefferson Lopes La Falce; Renato Koch Colomby; Luiza Farnese Lana Sarayed-DinO transtorno depressivo, conhecido como depressão, é uma condição que pode ser desencadeada por uma série de fatores simultâneos. Tem-se tornado cada vez mais comum que ela surja como um adoecimento mental relacionado às atividades laborais, agravando-se quando o trabalhador não recebe o tratamento adequado, o que pode levá-la a ser classificada como doença ocupacional. Esta pesquisa está intrinsecamente ligada aos processos decisórios, uma vez que seu foco reside na análise da depressão no ambiente de trabalho de militares que buscaram assistência médica em uma Organização Militar da Aeronáutica em Lagoa Santa. A escolha desse tema se revela altamente relevante considerando as mudanças nos padrões de saúde e doença que têm surgido no contexto global, suscitando preocupações entre profissionais de diversas áreas. O adoecimento psicológico e mental, muitas vezes decorrente da exaustiva jornada de trabalho, pode resultar em depressão. Essas preocupações são fundamentais para os processos de tomada de decisão relacionados à saúde e ao bem-estar dos militares. A metodologia adotada baseou-se em um estudo de caso com abordagem de pesquisa descritiva. A amostra incluiu 195 profissionais ativos da Força Aérea Brasileira em Lagoa Santa. Para avaliar o nível de depressão na amostra, utilizou-se um questionário interno da FAB que segue os padrões e critérios da Escala de Beck. Os resultados obtidos por meio do estudo empírico realizado na FAB, em Lagoa Santa, apontam para níveis significativos de depressão, com taxas particularmente elevadas entre militares do CIAAR (29,69%) e PAMA-LS (29,69%), praças (47%), do sexo masculino (81%), com idades entre 18 e 22 anos (36%), e com o ano de 2019 apresentando a maior ocorrência (31%). Como conclusão, é possível afirmar que diversos fatores contribuem para o desenvolvimento da depressão em militares, e esses achados têm implicações importantes nos processos decisórios relacionados à gestão de recursos humanos, saúde ocupacional e políticas de bem-estar nas Forças Armadas. O ambiente de trabalho, as demandas excessivas, a sobrecarga de tarefas, a exposição a situações desafiadoras e questões humanas, sociais e familiares desempenham papéis cruciais na saúde mental dos militares, influenciando a necessidade de tomadas de decisão estratégicas voltadas para a promoção da saúde e prevenção da depressão.