Navegando por Autor "Morais, Eline"
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Item Muros em solos reforçados com geogrelha e paramento em blocos segmentais: influência do material granular na resistência de conexão(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2024-08-15) Carmo, Augusto Henrique Diniz do; Urashima, Denise de Carvalho; Guimarães, Mag Geisielly Alves; http://lattes.cnpq.br/3780732438842593; http://lattes.cnpq.br/9870039269278664; http://lattes.cnpq.br/4294483706199745; Urashima, Denise de Carvalho; Guimarães, Mag Geisielly Alves; Mappa, Paulo César; Morais, ElineÉ primordial aos projetos de engenharia garantir a segurança das estruturas projetadas em sintonia com as diretrizes que norteiam o desenvolvimento sustentável. O emprego de geossintéticos contribui em distintos aspectos para mitigar impactos ambientais, além de reduzir custos. As contenções em solo reforçado com geossintéticos têm ganhado mercado nos últimos anos, devido à possibilidade de estruturas cada vez mais verticalizadas e com vantagens técnicas, econômicas e ambientais, desde que obedecidos critérios de projetos, qualidade de execução e realização de manutenções periódicas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da granulometria do material de preenchimento dos blocos segmentais empregados como faceamento de estruturas reforçadas com geogrelha a partir de ensaios de resistência de conexão em equipamento que permite a aplicação de forças horizontais e de tensões normais. Foram empregados materiais granulares nas faixas granulométricas de 4,75/12,5 mm (brita 0) e 9,5/25,0 mm (brita 1) provenientes de rocha de gnaisse, blocos segmentais de concreto com encaixe a seco e geogrelha de poliéster de alta tenacidade. Ressalta-se que nesta pesquisa todos os ensaios foram realizados com camada dupla de geogrelha. Cinco tensões normais foram aplicadas para a obtenção das resistências de conexão em ambos os materiais granulares. Os resultados demostraram que maiores resistências foram obtidas para a brita 1 como material de preenchimento em níveis de tensões normais maiores (> 55 kN/m2 ), enquanto para tensões menores os valores obtidos foram similares entre as britas 0 e 1, dentro do intervalo de variação do desvio padrão. Neste contexto, destaca-se a importância para a adequada seleção dos agregados graúdos e para possíveis quebras que possam ocorrer com maiores tensões normais. Os resultados alcançados contribuem para melhor compreensão sobre as resistências de conexão em muros de solo reforçados com geossintéticos, uma das soluções para os muitos desafios das obras de engenharia em relação ao compromisso para adoção de práticas sustentáveis, ou seja, em melhor sintonia com os Novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).Item Projeto de contenções em solos reforçados com blocos segmentais: estudo de caso(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2021-04-05) Morais, Eline; Guimarães, Mag Geisielly Alves; Urashima, Denise de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/9870039269278664; http://lattes.cnpq.br/3780732438842593; http://lattes.cnpq.br/0791881892172892; Guimarães, Mag Geisielly Alves; Urashima, Denise de Carvalho; Castro, Carlos Alberto de Carvalho; Cândido, Eduardo SouzaA demanda por estruturas de contenção vem aumentando nos últimos anos em distintas obras de engenharia civil. Este trabalho apresenta uma análise de estrutura de contenção do tipo reforçada com geossintéticos e faceamento com blocos segmentais, avaliando o comportamento da interface do solo de aterro com o reforço geossintéticos. Como exemplificação, foi dimensionado um pequeno muro experimental de solo reforçado com geogrelha e com faceamento em blocos segmentais, nas dependências do CEFET-MG, Unidade Varginha. Como metodologia optou-se pela teoria de Rankine para calcular o empuxo, considerando que o maciço estudado se encontra no estado limite para a avaliação dos fatores de segurança, conforme diretrizes de norma. Para obtenção dos dados pertinentes, realizou-se ensaios de caracterização do solo, levantamento topográfico e sondagem local. Em um primeiro momento, foi considerado o material de aterro em área no mesmo platô do muro e, neste cenário, seriam necessárias geogrelhas de 6,90 m de comprimento em cada camada para atender aos fatores de segurança mínimos. Diante disso, foi realizada nova análise com solo de empréstimo em platô inferior ao da locação do muro, obtendo-se comprimento de geogrelha igual a 3,80 m e atendendo todos os fatores de segurança. Neste caso, foi constatada diminuição de 55% do consumo de geogrelha e 130 m³ de escavação sem empolamento. A partir dos cálculos realizados, foi possível ponderar sobre tomadas de decisões para desenvolvimento de projetos geotécnicos, que além de atender a parâmetros técnicos e normativos, realizem análises econômicas e ambientais. Tais discussões apontam a relevância que estas estruturas de contenção vêm ganhando nas últimas décadas, principalmente com incorporação de geossintéticos como elementos de reforço.