Navegando por Autor "Pereira, Adriana Rodrigues"
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Item Análise do conforto térmico para usuários de uma moradia universitária e do desempenho térmico de sua envoltória(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2019-02-05) Pereira, Adriana Rodrigues; Hirashima, Simone Queiroz da Silveira; Oliveira, Raquel Diniz; http://lattes.cnpq.br/0005625273834609; http://lattes.cnpq.br/3537026574860062; Simone Queiroz da Silveira Hirashima; Raquel Diniz Oliveira; Conrado de Souza Rodrigues; Camila Carvalho FerreriaAs edificações devem atender a critérios de desempenho e conforto térmico de modo a minimizar o uso de sistemas de condicionamento de ar e a fornecer condições de habitabilidade satisfatórias. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as condições de conforto térmico vivenciadas pelos usuários de uma moradia estudantil, naturalmente ventilada, localizada em Belo Horizonte - MG, e analisar o desempenho térmico de sua envoltória. Para realizar a avaliação referente ao conforto térmico, procedeu-se à análise de um quarto, localizado no último pavimento, considerando a situação mais desfavorável termicamente. A metodologia para avaliação do conforto térmico foi desenvolvida em três abordagens: (1) avaliação baseada no modelo adaptativo da ASHRAE 55 (ASHRAE, 2010); (2) avaliação baseada no modelo estático por meio dos índices PMV (voto médio estimado) e PPD (porcentagem de pessoas insatisfeitas) da ISO 7730 (2005); e (3) avaliação da percepção e preferência dos usuários mediante a aplicação de questionários. Para realizar a avaliação do desempenho térmico da envoltória, foram selecionados 7 quartos da moradia universitária, distintos em relação à orientação de suas aberturas e à localização em relação aos pavimentos. Um modelo computacional representativo da edificação foi elaborado com auxílio do software SketchUp e EnergyPlus e os quartos selecionados foram simulados. Foram investigadas possíveis modificações na envoltória, norteadas pelas recomendações da NBR 15220. Os dados obtidos para avaliação do conforto térmico apontaram correspondência entre as respostas dos usuários para a sensação térmica e os resultados obtidos utilizando o modelo adaptativo. Não houve aderência das respostas dos usuários com os resultados obtidos mediante a aplicação do modelo estático de conforto térmico. Em relação ao desempenho térmico, as simulações demonstraram a influência da envoltória no desempenho térmico da edificação avaliada e foi possível mensurar a diferença de desempenho entre as alternativas analisadas. Espera-se que os resultados obtidos neste trabalho possam nortear a elaboração de projetos de edificações que promovam o conforto térmico para os usuários e o desempenho de sua envoltória.