Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil
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Navegando Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil por Assunto "Agregados (Materiais de construção)"
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Item Avaliação da influência de métodos de mistura modificados e adição de cinzas de casca de arroz em concretos de agregados reciclados(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-02-28) Alves, Guilherme Victor de Oliveira; Poggiali, Flávia Spitale Jacques; http://lattes.cnpq.br/6824739413179983; Flávia Spitale Jacques Poggiali; Conrado de Souza Rodrigues; Guilherme Jorge Brigolini SilvaA relevância do uso de resíduos de construção de demolição, também chamados de RCD, vem aumentando principalmente devido a questões econômicas e ambientais. A atual tendência em diversas economias em desenvolvimento é olhar para os RCD como um recurso em potencial para diversos propósitos, inclusive utilizá-los como agregados em concretos. Sua utilização, no entanto, prejudica a resistência mecânica e a trabalhabilidade do concreto. Modificações nos métodos de mistura de concreto e adições de materiais pozolânicos são alternativas que visam mitigar os efeitos negativos decorrentes do uso de RCD. A presente pesquisa busca, por meio da adição de cinzas de casca de arroz (CCA) e do uso de métodos de mistura de concreto propostos pela literatura, mensurar e analisar a melhoria causada à resistência à compressão, microestrutura e trabalhabilidade do concreto fabricado com resíduos de construção e demolição. Os RCD foram obtidos na estação de Reciclagem de Entulho da Prefeitura de Belo Horizonte. Após obtenção, foram submetidos a um processo de limpeza, retirando os contaminantes identificados. Foi realizada uma análise de método de secagem para uso dos RCD na confecção do concreto. Foram variados os percentuais de adição de RCD (0 e 100%) e utilizadas adições de cinzas de casca de arroz e os métodos de mistura em três fases (Triple Mixing Method) e duas fases (Two-stage mixing approach), totalizando oito traços de concreto. Foram executados ensaios de resistência à compressão, absorção de água, abatimento de tronco de cone e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os concretos produzidos pelo TM apresentaram melhores níveis de resistência à compressão e maior absorção de água que aqueles produzidos pelo TSMA. A análise da microestrutura apontou maior densificação da ZTI para os concretos produzidos pelo TM, registrando maior presença de produtos de hidratação no local, em especial quando utilizadas cinzas de casca de arroz.Item Avaliação mecânica e de durabilidade de concretos fabricados com resíduo de construção e demolição e cinza de casca de arroz(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2019-02-04) Gomes, Camila Lacerda; Poggiali, Flávia Spitale Jacques; Santos, Flávio Antônio dos; http://lattes.cnpq.br/5640767093177688; http://lattes.cnpq.br/6824739413179983; Flávia Spitale Jacques Poggiali; Flávio Antônio dos Santos; Roberto Braga Figueiredo; Conrado de Souza Rodrigues; Peter LudvigO uso de agregados provenientes de resíduos de construção e demolição (RCD) é uma alternativa aos agregados naturais que pode reduzir o descarte desses resíduos. Seu uso ainda é restrito devido ás perdas na qualidade do concreto que normalmente ocorrem com a utilização desse tipo de material. As adições minerais são uma alternativa para compensar as perdas ocorridas com os agregados reciclados e manter a qualidade do concreto. Diante dos problemas ambientais que os resíduos e a produção de cimento geram, torna-se importante estudar alternativas de uso do RCD e redução da fabricação. Além de reduzir a demanda por aterros, o uso desses materiais também evita a extração de matéria-prima para a produção de novos concretos, preservando o meio ambiente. A presente pesquisa teve por objetivo avaliar o uso de agregados graúdos produzidos a partir de RCD em substituição ao agregado natural (AN) e o uso de cinza de casca de arroz (CCA) em substituição parcial ao cimento. Os agregados de RCD (ARCD) passaram por um processo de limpeza e separação de contaminantes para que pudessem ser utilizados. Foram realizados ensaios de caracterização do agregado graúdo de acordo com as normas nacionais. A CCA também foi submetida à ensaios para caracterizar sua composição quimica e propriedades fisicas. Os agregados graúdos foram substituidos em 50 e 100%, em volume, e o cimento em 10, 15 e 20%, em peso. As misturas com diferentes proporções de substituição foram testadas através de ensaios mecânicos e de durabilidade para avaliar a viabilidade do seu uso. Os resultados obtidos nos ensaios de compressão e módulo de elasticidade indicam que o uso da CCA contribuiu para melhorar o desempenho mecânico do concreto com ARCD, obtendo acréscimo de 9,2% na resistência à compressão e 5,1% no módulo de elasticidade. Nos ensaios de durabilidade foram obtidos menores percentuais de absorção de água por imersão para as misturas que utilizaram a CCA.Item Efeitos das cinzas do bagaço da cana-de-açúcar da produção de cachaça artesanal em substituição parcial ao cimento nas propriedades das argamassas cimentícias(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2021) Mourão, André Barroso; Paula, Júnia Nunes de; http://lattes.cnpq.br/1172487603215469A indústria do cimento responde por aproximadamente 7% das emissões globais de CO2 inerentes à ação humana devido, principalmente, ao grande consumo de energia e volume de emissões decorridos da produção do clínquer, principal constituinte do cimento Portland. Os materiais cimentícios suplementares (MCS) são alternativas sustentáveis para a redução desses impactos, pois melhoram algumas propriedades dos compostos cimentícios e podem ser usados como substituição parcial ao cimento, reduzindo assim o consumo de clínquer. A cinza de bagaço de cana-de-açúcar (CBCA) é uma alternativa de MCS por ser um resíduo da indústria sucroalcooleira rica em sílica amorfa, o que pode acarretar melhorias nas propriedades de argamassas e concretos.O presente estudo objetiva avaliar os efeitos da substituição parcial do cimento pela CBCA nas propriedades mecânicas e físicas das argamassas. As cinzas foram coletadas na Decisão, empresa fabricante de cachaça artesanal, localizada em Sabinópolis-MG. Duas amostras de cinzas foram utilizadas, a CBCA-M, cinza submetida ao procedimento de moagem, e a CBCA-MR, submetida à moagem e requeima. O procedimento de moagem foi o mesmo para as duas amostras e a requeima ocorreu sob temperatura de 600 oC, durante 3 horas. A atividade pozolânica das cinzas foi avaliada por meio do ensaio de Índice de Atividade Pozolânica (IAP) conforme NBR 5752 (ABNT, 2014) e pelo método de condutividade proposto por Luxán et al (1989). Os tempos de pega das pastas e o índice de consistência das argamassas foram estudados por meio dos ensaios de tempo de início e fim de pega e flow table test, respectivamente. Foram produzidas argamassas de referência e com 10% e 20% de substituição (em volume) do cimento pelas duas amostras de CBCA para a realização dos seguintes ensaios: resistência à compressão (7, 28 e 91 dias); resistência à tração (28 dias); índice de absorção de água por imersão. Os resultados evidenciam que a CBCA-M e a CBCA-MR são materiais não pozolânicos, a adição das cinzas não prejudicou a resistência à tração das argamassas e, para a resistência à compressão, as argamassas com 10% de CBCA-MR obtiveram desempenho semelhante à referência. Quanto ao índice de absorção, a adição de cinzas com granulometria mais grossa do que o cimento produziu argamassas com maior porosidade aberta à água.Item Parâmetros de interface: blocos, geogrelha e agregados reciclados em muros de solo reforçado(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-12-19) Rocha, Pablo Augusto dos Santos; Urashima, Denise de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/9870039269278664; Denise de Carvalho Urashima; Conrado de Souza Rodrigues; Eduardo de Souza Cândido; Lucas Deleon FerreiraO consumo não racional de recursos naturais e a geração de resíduos são alguns aspectos que comprometem valores de sustentabilidade da indústria da construção civil. A geração de resíduos da construção civil (RCC) pela indústria da construção civil (ICC) tem potencial impactante na sociedade e no meio ambiente. O uso de muros de solo reforçado como solução em infraestrutura urbana tem crescido nos últimos anos, pois atendem aspectos técnicos, arquitetônicos, econômicos, de prazo e de sustentabilidade. Para a execução de muros de solos reforçados podem ser empregados: solo para preenchimento, geossintéticos, blocos segmentais e agregados naturais (AN). Os geossintéticos são produtos fabricados a partir de polímeros, possuem diversas funções e são empregados em diferentes aplicações. Nos muros de solo reforçado, geossintéticos do tipo geogrelhas (GGR) são utilizadas como material de reforço. Os blocos segmentais são produzidos de concreto pré-moldado e podem ser utilizados no paramento do muro como elementos de ancoragem dos reforços e forma lateral da estrutura. Os AN são utilizados no preenchimento dos blocos segmentais, conferindo ao conjunto maior capacidade de ancoragem do reforço junto ao paramento, bem como auxiliando na drenagem da estrutura. Como alternativa de substituição dos AN, são empregados agregados reciclados de concreto (ARCO) como material de preenchimento de blocos segmentais em muros de solo reforçado. Para efeito da pesquisa os ARCO e AN na zona granulométrica de 9,5/25 mm foram submetidos a ensaios de caracterização física e ensaios de resistência de conexão sob tensões normais de 40 kN/m², 50 kN/m², 60 kN/m², 80 kN/m² e 100 kN/m², a fim de avaliar o desempenho dos elementos de interface. Os resultados dos ensaios de caracterização física apontaram que os ARCO sofreram alterações mais expressivas nos valores das propriedades quando submetidos aos ensaios de desempenho. No entanto, os valores de resistência de conexão dos ensaios com emprego de ARCO apresentaram aumento na média de 21%, 30%, 35% e 5,5% em relação aos ensaios com emprego de AN, quando submetidos às tensões normais de 40 kN/m², 50 kN/m², 60 kN/m² e 80 kN/m², respectivamente. Os resultados determinados nos ensaios de resistência de conexão apontaram o potencial de emprego de ARCO como material de preenchimento de blocos segmentais para muros de solo reforçado com elevação igual ou inferior a 5 metros.