Doutorado em Modelagem Matemática e Computacional
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Navegando Doutorado em Modelagem Matemática e Computacional por Assunto "Aedes"
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Item Controle do mosquito Aedes aegypti utilizando modelos entomológico e epidemiológico dependentes de variáveis climáticas(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-03-24) Vasconcelos, Amália Soares Vieira de; Cardoso, Rodrigo Tomás Nogueira; Fernandes, José Luiz Acebal; http://lattes.cnpq.br/5174842920583671; http://lattes.cnpq.br/6761973511780975; Cardoso, Rodrigo Tomás Nogueira; Fernandes, José Luiz Acebal; Dias, Cláudia Mazza; Cunha, Maria da Consolação Magalhães; Faria, Allbens Atman Picardi; Wanner, Elizabeth FialhoAs arboviroses, doenças transmitidas por artrópodes, tornaram-se um grande desafio para os gestores de saúde pública. Dentre elas, a Organização Mundial da Saúde destaca a dengue como a responsável por centenas de milhares de infecções por ano em todo o mundo. Como não há um tratamento específico para a doença e nem vacina eficiente e sem restrições para uso em massa, a melhor opção são as medidas para combater o vetor, o mosquito Aedes aegypti. Por isso, este trabalho propõe o estudo da evolução das populações do vetor por meio de simulações computacionais com o objetivo de minimizar a quantidade de inseticidas, observando, ainda, o custo financeiro. Além disso, procura-se reduzir o custo social demandado para tratamento de doentes. Para isso, dois estudos de caso distintos foram feitos. Primeiramente, considerou-se um modelo entomológico com parâmetros dependentes da temperatura e da precipitação. Por meio de um ajuste pela raiz do erro quadrático médio, o modelo foi calibrado com dados reais de fêmeas do vetor capturadas em armadilhas no Município de Lavras, Minas Gerais. Em seguida, foram construídos três cenários de testes de aplicação de inseticidas utilizando a técnica de controle ótimo. Os cenários permitiram a aplicação do controle durante 91 dias, variando as estações do ano em que normalmente ocorre a maior quantidade de casos de dengue. Dessa forma, o cenário I consistiu na aplicação durante os primeiros dias do verão; o cenário II, na primavera; e, por fim, o cenário III foi uma combinação entre a primavera e o verão. Os resultados encontrados sugerem que, dentre os três cenários, a melhor opção a ser colocada em prática é o controle integrado realizado no cenário III. A segunda parte deste trabalho envolveu a proposta de um modelo epidemiológico dependente da temperatura, precipitação e umidade e que levasse em consideração as infecções sintomáticas e assintomáticas de dengue. Para calibração do modelo, foram usados os dados reais de humanos infectados sintomáticos nos anos mais epidêmicos do Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os dados indicam que as ações de controle já realizadas no município não são suficientes para garantir que o limiar de infestação seja pequeno o bastante para evitar uma epidemia. Assim, foi apresentada uma proposta de controle adicional com o uso de larvicida, adulticida e bloqueio de transmissão. A principal contribuição do trabalho é o estudo do custo monetário real que as ações de combate ao vetor demandam versus o custo hospitalar por infectado confirmado. Dessa forma, via otimização mono-objetivo e multiobjetivo, os resultados foram discutidos, concluindo-se que quantidades discretas de controle adicional já são suficientes para reduzir o custo financeiro que seria necessário para tratamento hospitalar. Os dois estudos de caso demonstram que este trabalho é de grande valia para auxiliar os gestores de saúde a planejarem as ações de controle e combate ao Aedes aegypti.Item Modelo de difusão-reação dependente de variáveis climáticas para o controle do mosquito Aedes aegypti(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2023-02-27) Lima, Josenildo Silva de; Cardoso, Rodrigo Tomás Nogueira; http://lattes.cnpq.br/5174842920583671; http://lattes.cnpq.br/3951904798639045; Cardoso, Rodrigo Tomás Nogueira; Takahashi, Ricardo Hiroshi Caldeira; Wyse, Ana Paula Pintado; Magalhães, Arthur Rodrigo Bosco; Fernandes, José Luiz AcebalO Aedes aegypti é um mosquito de origem africana que transmite diversas doenças gerando crescente preocupação internacional nos últimos anos, com mais de um terço da população do mundo vivendo em regiões suscetíveis à infecção. Muitas das doenças transmitidas pelo mosquito ainda carecem de tratamento ou vacina. Diante disso, modelos matemáticos e computacionais tem sido desenvolvidos para eliminação do Aedes aegypti como, controle mecânico utilizando inseticidas, larvicidas, tratamento Ultra Baixo Volume e controle biológico por meio da Wolbachia. Este trabalho considera um modelo entomológico e um modelo epidemiológico com dois estudos de caso com dados reais. Primeiramente apresenta-se o modelo matemático entomológico de difusão-reação unidimensional que analisa a propagação do vetor nas fases aquática e adulta de fêmeas, com alguns parâmetros dependentes da precipitação e temperatura. Em seguida, formulou-se um problema de otimização mono-objetivo para minimizar as variáveis de controle e as populações na fase aquática e adulta de fêmeas utilizando dados reais da cidade de Lavras/Minas Gerais. No segundo estudo propõem-se um sistema de equações diferenciais parciais que descrevem a dispersão e interação do Aedes aegypti com humanos com parâmetros dependentes da temperatura e precipitação. Formulou-se um problema de otimização mono e multiobjetivo para minimizar as variáveis de controle e população de humanos infectados sintomáticos utilizando dados reais do município de Belo Horizonte/Minas Gerais. Obteve-se a solução numérica da equação diferencial parcial dos dois modelos pelo método da decomposição de operadores e utilizou-se os métodos de diferenças finitas, Runge-Kutta de quarta ordem, Algoritmo Genético Real Polarizado e o Non-Dominated Sorting Genetic Algorithm II para as demais simulações computacionais. Os resultados numéricos mostram que o controle permitem melhor eficiência no combate ao Aedes aegypti para os casos de Lavras e Belo Horizonte e também uma redução significativa no número de humanos infectados e nos custos envolvidos com a hospitalização de pessoas infectadas pelo vírus da dengue em Belo Horizonte.