Um mercado de pecularidades: a Banca Tatuí e as estratégias de comércio e legitimação das casas editoriais do microcosmo gráfico-independente
dc.contributor.advisor | Moreira, Paula Renata Melo | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/7474445800716834 | |
dc.contributor.author | Coutinho, Samara Mírian | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5147014565893477 | |
dc.contributor.referee | Barcellos, Marília de Araújo | |
dc.contributor.referee | Muniz Júnior, José de Souza | |
dc.contributor.referee | Ribeiro, Ana Elisa Ferreira | |
dc.date.accessioned | 2025-05-21T15:04:02Z | |
dc.date.available | 2025-05-21T15:04:02Z | |
dc.date.issued | 2020-12-14 | |
dc.description.abstract | Esta dissertação versa sobre a comercialização de publicações de editores independentes na Banca Tatuí, uma banca de jornais repaginada para tornar-se livraria no Bairro de Santa Cecília, na cidade de São Paulo. Inaugurada em 2014 pelos editores da Lote 42, João Varella e Cecília Arbolave, o espaço atualmente agrega publicações de mais de 200 produtores parceiros. Além do ponto de venda físico, a Banca Tatuí também existe no formato de loja virtual e possui redes sociais nas quais figura uma personagem que faz o papel de livreira digital. Para esta pesquisa, fizemos um levantamento dos produtores parceiros e os categorizamos a fim de selecionarmos editoras para compor nosso corpus. Os critérios utilizados foram: 1) localização geográfica, 2) ter à venda na Banca Tatuí objetos editoriais considerados livros stricto sensu; 3) número de títulos disponíveis na loja virtual; 4) comercializar, também, por meio de loja virtual própria e feira de publicações independentes. Dessa maneira chegamos às editoras: Nega Lilu Editora (Goiânia), Polvilho Edições (Belo Horizonte) e Editora Barbante (Curitiba). Partindo de entrevistas semi-estruturadas com os responsáveis pela editora e entrevistas em profundidade com os livreiros, propomo-nos a traçar um diálogo dessas múltiplas vozes, visando entender como funciona a comercialização de impressos na cena independente e como a Banca Tatuí constitui-se um ponto relevante de vendas para esses produtores. Devido à grande heterogeneidade do campo de publicações independentes, trouxemos breves estudos de casos sobre as editoras parceiras selecionadas. Nossa discussão teve como amparo teórico as obras de Pierre Bourdieu (passim) e José Muniz Jr. (2016). Estes nos forneceram elementos para entender como funciona o mercado dos bens simbólicos e o campo das publicações independentes, circunscritas neste trabalho no microcosmo gráfico-editorial. Nossas conclusões parciais apontam que a Banca Tatuí constitui-se relevante à medida que a parceria extrapola a distribuição de títulos no ponto de venda físico, funcionando como uma chancela para adentrar um circuito de comercialização e legitimação. | |
dc.description.abstractother | The hereby dissertation addresses the market surrounding autonomous publishers’ publications at Banca Tatuí (Tatui Newsstand), a newspaper stand repainted to look like a bookstore in Santa Cecília district in the city of São Paulo. Firstly introduced in 2014 by the Lot 42 publishers, João Varella and Cecilia Arbolave, this space currently holds works from over 200 partner producers. Besides the physical store, There is also a virtual store from Banca Tatuí, and on its social networks, there is a character who plays the role of a digital bookseller. For this research, we surveyed partner producers and categorized them to select the publishers who would compose our corpus. The criteria used to do so were: 1) geographic location; 2) to sell at the Tatuí Bank editorial objects considered stricto sensu books; 3) the number of titles available at the virtual store; 4) to also sell through its own virtual store and independent publication fairs. By these criteria, we were able to scope the corpus into the publishers: Nega Lilu Editora (Goiânia), Polvilho Edições (Belo Horizonte), and Editora Barbante (Curitiba). Semi-structured interviews with the publishers were made to start and later in-depth interviews with the booksellers, we aimed the dialogue of these multiple voices, to understand how the market of printed matter in the independent scene works and how the Tatuí Bank is a relevant sales point for these producers. Due to the great heterogeneity of the independent publications field, we brought study cases on selected partner publishers. Our discussion was theoretically based on the works of Pierre Bourdieu (passim) and José Muniz Jr. (2016). These provided us elements to understand how the market of symbolic goods and the independent publication field described in this thesis work in the graphic-publishing microcosm. Our partial conclusions point out that the Tatuí Bank is relevant as the partnership goes beyond the distribution of titles at the physical store, acting as a seal to enter a market and legitimization circuit. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.cefetmg.br//handle/123456789/1556 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais | |
dc.publisher.country | Brasil | |
dc.publisher.initials | CEFET-MG | |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens | |
dc.subject | Livros - Comércio | |
dc.subject | Autoeditoração | |
dc.subject | Editores e edição | |
dc.subject | Produção editorial | |
dc.title | Um mercado de pecularidades: a Banca Tatuí e as estratégias de comércio e legitimação das casas editoriais do microcosmo gráfico-independente | |
dc.type | Dissertação |