Desflexibilização da jornada de trabalho: vivências de servidores em uma instituição federal de ensino

dc.contributor.advisorGuimarães, Ludmila de Vasconcelos Machado
dc.contributor.advisor-coLa Falce, Jefferson Lopes
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6293113259634794
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4199368575128934
dc.contributor.authorSouza, Gustavo Carvalho
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6596698860482155
dc.contributor.refereeGuimarães, Ludmila de Vasconcelos Machado
dc.contributor.refereeLa Falce, Jefferson Lopes
dc.contributor.refereeOltramari, Andrea Poleto
dc.contributor.refereeSant'Anna, Anderson de Souza
dc.contributor.refereeLopes, Fernanda Tarabal
dc.date.accessioned2025-07-29T13:00:45Z
dc.date.available2025-07-29T13:00:45Z
dc.date.issued2020-07-28
dc.description.abstractNas últimas décadas, o processo de reestruturação produtiva tem reorganizado os sistemas de produção e gestão das organizações do trabalho, priorizando a institucionalização de relações flexíveis no ambiente laboral, para atender às demandas voláteis do neoliberalismo. Uma pauta importante desse cenário que vem ganhando espaço nos instrumentos legais globais, bem como na literatura acadêmica, é a flexibilização da jornada de trabalho. Pesquisas científicas sobre os impactos de jornadas flexíveis na saúde do trabalhador têm direcionado para diferentes resultados, que trazem evidências tanto sobre os ganhos significativos de qualidade de vida, como sobre formas elaboradas de exploração e precarização do trabalho. No entanto, não foram encontrados estudos empíricos que tratem do inverso, ou seja, do processo de “desflexibilização” da jornada de trabalho. Considerando essa lacuna de trabalhos científicos, a presente pesquisa objetiva compreender as vivências dos servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) de uma Instituição Federal de Ensino (IFE) no contexto de desflexibilização de jornada de trabalho. O processo de desflexibilização – compreendido aqui como um retorno à jornada de trabalho que uma vez fora flexibilizada – finalizou-se em 2017 na IFE pesquisada. Como norte teórico, foi utilizada a abordagem teórica da Psicodinâmica do Trabalho, de Christophe Dejours, tendo em vista seu avançado entendimento sobre a centralidade do trabalho, assim como sobre o papel da organização do trabalho na promoção da saúde do trabalhador. Metodologicamente, recorreu-se ao uso da triangulação de métodos, em uma abordagem quanti-qualitativa, dada a complexidade do cenário da pesquisa. Optou-se pela aplicação do Inventário sobre Trabalho e Riscos de Adoecimento (MENDES; FERREIRA, 2007) para se compreender o cenário geral da instituição e, posteriormente, constituiu-se um grupo focal no intuito de aprofundar e explicar os resultados encontrados. Para análise dos dados quantitativos, utilizou-se a estatística descritiva, e, para os dados qualitativos, a análise de conteúdo. Como um dos resultados finais, foi possível confirmar empiricamente a proposição de que as vivências de sofrimento patogênico têm se estabelecido no trabalho efetivo dos TAEs da IFE, e que o processo de desflexibilização contribuiu para o prejuízo das vivências de prazer dos servidores.
dc.description.abstractotherIn the last decades, the process of productive restructuring has reorganized the production and management systems of labor organizations, prioritizing the institutionalization of flexible relationships in the work environment, to meet the volatile demands of neoliberalism. An important issue in this scenario that has been gaining ground in global legal instruments, as well as in academic literature, is the flexibility of working hours. Scientific research on the impacts of flexible working hours on workers' health has led to different results, which bring us evidence both of the significant gains in quality of life, as well as of elaborate forms of exploitation and precarious work. However, no empirical studies have been found that deal with the reverse, that is, the process of “deflexibilization” of the workday. Considering this gap in scientific work, the present research aims to understand the experiences of Technical-administrative in Education (TAEs) servants of a Federal Education Institution (FEI) in the context of deflexibilization of working hours. The deflexibilization process—understood here as a return to the workday that was once made flexible—ended in 2017 at the researched FEI. As a theoretical guide, Christophe Dejours' theoretical approach to Psychodynamics of Work was used, given his advanced understanding of the centrality of work, as well as the role of work organization in promoting worker health. Methodologically, the triangulation of methods was used, in a quantitative and qualitative approach, due to the complexity of the research scenario. It was decided to apply the Inventory on Work and Illness Risks (MENDES; FERREIRA, 2007) to understand the general scenario of the institution and later a focus group was set up in order to deepen and explain the results found. For analysis of quantitative data, descriptive statistics were used, and for qualitative data, content analysis. As one of the final results, it was possible to confirm empirically the proposition that the experiences of pathogenic suffering have been established in the effective work of the TAEs of the FEI, and that the process of deflexibilization contributed to the loss of the experiences of pleasure of the servers.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cefetmg.br//handle/123456789/2001
dc.language.isopt
dc.publisherCentro Federal de Educação Tecnológica de Minas Geraispt
dc.publisher.countryBrasilpt
dc.publisher.initialsCEFET-MG
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administração
dc.subjectHorário de trabalho
dc.subjectRegimes flexíveis de trabalho
dc.subjectTrabalho - Aspectos psicológicos
dc.subjectServidores públicos - Saúde
dc.titleDesflexibilização da jornada de trabalho: vivências de servidores em uma instituição federal de ensino
dc.typeDissertação

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