O mundo é talvez: interpretações do espaço em A Rosa do Povo e Claro Enigma de Carlos Drummond de Andrade
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Data
2020-02-27
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Editor
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Resumo
Este trabalho propõe uma reflexão sobre as concepções de espaço apresentadas nos livros A Rosa do Povo (1945) e Claro Enigma (1951) de Carlos Drummond de Andrade, sob a perspectiva da criação. A partir de um interesse interdisciplinar, propomos o diálogo entre teóricos da Literatura e da Geografia para estabelecer inicialmente uma perspectiva da paisagem, tratada como análoga à imagem em processos de produção e de recepção do que compõe a visão. No limite entre os campos disciplinares surgem derivações da paisagem que se evidenciam como as noções de país e de viagem, temas recorrentes nas obras selecionadas. A transição das formas poéticas dos livros entre os períodos de publicação refletem as grandes transformações políticas e sociais que são próprias do poeta, mas também da sociedade e das cidades por ele abordadas. Tais lugares atravessam a vida e o mundo em constante reafirmação do ‘espacitempo’.
Descrição
Palavras-chave
Andrade, Carlos Drummond de, 1902-1987, Paisagem, Poedia, Espaço