Vestígios de uma trajetória critativa : a comunidade fílmica e o limiar em Era o hotel Cambridge

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Data

2020-09-21

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Editor

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Resumo

Esta pesquisa analisa a questão das fronteiras, do exílio e da comunidade na construção da escrita e da produção do filme Era o Hotel Cambridge, dirigido por Eliane Caffé, roteirizado por Eliane Caffé, Inés Figueiró e Luiz Alberto de Abreu, com a participação de diferentes coletivos. Elaborado a partir de um espaço ocupado pelos sem-teto, refugiados, exilados, migrantes e imigrantes, por uma comunidade em construção, o filme evoca tensões estéticas, políticas e sociais. Procura-se compreender o período chamado de retomada do cinema brasileiro e as possíveis mudanças provocadas pelo estímulo às produções deste período. O espaço e seus fluxos podem ser demarcados, perdidos, esquecidos ou reconfigurados. Nesse contexto, os territórios criados pelo filme se desfazem e ressurgem ressignificados. Entende-se o filme como um território constantemente reconfigurado pelas relações que se territorializam e reteritorrializam no contexto do edifício ocupado. O espaço propicia diferentes configurações de comunidades, por meio do qual se reorganiza o processo criativo e as relações.

Descrição

Palavras-chave

Caffé Eliane 1961, Cinema brasileiro - História- 1994 -, Cinema - Aspectos políticos, Comunidades

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