Programa de Pós Graduação em Estudos de Linguagens - POSLING
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Navegando Programa de Pós Graduação em Estudos de Linguagens - POSLING por Autor "Alexandre, Marcos Antônio"
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Item Corpo de autora: uma leitura perfomativa da Vaga Carne, de Grace Passô(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2024-08-26) Rufatto, Diogo da Costa; Lopes, Luiz Carlos Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9266732846354654; http://lattes.cnpq.br/7316160537959244; Maia, Cláudia Cristina; Alexandre, Marcos AntônioEsta pesquisa aborda a construção autoral pelo viés do corpo de Grace Passô, dramaturga e performer mineira. O argumento é que, na obra Vaga carne, a autora constrói um corpo de autora e exerce uma função imagem-textual no discurso. Para isso, a pesquisa explora o conceito de autor e de autoria de três formas, passa por elaborações sobre a dimensão da performance e dos ritos, com considerações sobre a escrita performática e o teatro performativo, e destrincha a leitura de alguns pontos da obra, nomeados protocolos. São quatro os protocolos: protocolo de um corpo racializado; protocolo de um corpo generificado; protocolo de um corpo com marcas de classe social; e protocolo de um corpo porvir. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica embasada em autores como Michel Foucault, Roland Barthes, Leonardo Villa-Forte, Paul Zumthor, Judith Butler, John Austin, Luciana Salazar Salgado, Sara Rojo, Josette Féral, David Ball, Leda Maria Martins e Jack Halberstam, entre outros.Item Dramaturgias radicais: do personagem político ordinário à imaginação emancipatória(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-02-07) Faria, Marcos Fábio Cardoso de; Coelho, Olga Valeska Soares; http://lattes.cnpq.br/3467095903868125; http://lattes.cnpq.br/6751542602227045; Maia, Cláudia Cristina; Borges, Rosane da Silva; Pereira, Elvina Maria Caetano; Alexandre, Marcos AntônioA partir da teoria inacabada de Walter Benjamin sobre os personagens políticos na obra de Bertolt Brecht, presente no texto “Bert Brecht”, proponho uma leitura, com foco no teatro político brasileiro, que intenta continuar esse pensamento. Em um primeiro momento, devido à aproximação com a forma do fazer teatral brechtiano, parto da dramaturgia de Augusto Boal que é anterior ao golpe de estado militar no Brasil, bem como do seu trabalho teórico intitulado de Teatro do Oprimido, para refletir como essa literatura pode gerar personagens políticos ordinários, ou seja, que mesmo distanciados das instituições de poder, são capazes de desencadear ações políticas significativas nas suas comunidades promovendo, assim, mudanças substanciais no cotidiano coletivo. Em seguida, faço uma leitura de diversas dramaturgias contemporâneas, com um recorte orientado para o teatro negro que, por sua vez, são construtoras de personagens políticos ordinários que se valem da postura ativista para se inscreverem, a contrapelo, na história brasileira. Assim, parto da premissa do teatro como um gênero público, portanto assembleário, sugerindo que, a partir dele e de sua capacidade de alcance, é possível promover uma imaginação emancipatória que concorre e tensiona, discursivamente, com os poderes institucionais que são responsáveis por um gerar um padrão nas narrativas históricas brasileiras, como foi, por exemplo, a dissertação de Karl von Martius apresentada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) intitulada Como se deve escrever a História do Brasil.