Os jovens pobres e a construção civil: a recusa pelos canteiros de obras

dc.contributor.advisorTomasi, Antônio de Pádua Nunes
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6507114081255256
dc.contributor.authorFonseca, Sara Lopes
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3785560509588065
dc.contributor.referee1Antônio de Pádua Nunes Tomasi
dc.contributor.referee2José Geraldo Pedrosa
dc.contributor.referee3Luciano Rodrigues Costa
dc.date.accessioned2023-08-14T14:15:09Z
dc.date.available2023-08-14T14:15:09Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractA construção civil foi uma das poucas possibilidades de oportunidade de trabalho para os jovens pobres, com baixa escolaridade, sem qualificação e oriundos do meio rural. Esse quadro tem mudado e cada vez menos eles parecem atraídos pelos canteiros de obras, onde os trabalhos pesados, insalubres e de pouco prestígio social ainda predominam. O cenário merece atenção, pois, se esses jovens encontram dificuldades para acessar o primeiro emprego, a construção civil reclama a falta de mão de obra. Os fatores que contribuíam, no passado, para tornar jovens pobres em operários parecem não serem muito diferentes dos atuais, com destaques, acentuados por nós, para a escola, a família e o grupo social. O que parece ser diferente é o caminho operário que eles tomam em busca de trabalho. A metodologia utilizada nesta pesquisa foram questionários, entrevistas e grupo focal com 14 jovens. Os participantes da pesquisa eram do sexo masculino, com idades entre 15 e 18 anos, alunos de escola pública e residentes na região de Belo Horizonte. Os resultados da pesquisa mostram que, quanto mais alto o nível de escolaridade dos jovens e mais habituados às tecnologias atuais, sobretudo as relacionadas à informática e à comunicação, mais atraentes lhes parecem as oportunidades de trabalho relacionadas às atividades de escritório. Da mesma forma, mais eles se julgam livres e no direito de escolher qualquer trabalho, ou seja, não se sentem na obrigação de ter o mesmo ofício de seus pais. Os jovens acreditam, ainda, que o sucesso ou o fracasso que possam vivenciar em suas vidas depende unicamente deles e que podem contornar as contingências sociais com esforço pessoal. Eles parecem também mobilizar os seus esforços para conseguir um trabalho que lhes permita ascensão social e poder. Mas, ao fracassarem na busca do trabalho desejado, eles inevitavelmente aceitarão trabalhos que consideram socialmente desvalorizados, como o da construção civil, visto como precário e sem garantias sociais.
dc.description.abstractotherThe civil construction has been almost ever the first and even the unique opportunity of working for many poor young people, with low education levels and from rural areas. This scenario has been changed and people are less attracted to the construction site, where the hard and unhealthy work with low social prestige are still dominant. This deserves attention, since if the young people find difficult to get the first job, the construction complains about the lack of the workforce. The factors that used to help in the past, to transform poor young people into workers, seem not to be so different of what there are nowadays, with highlights, increased by ourselves to school, family and social group. What looks to be different is the worker way they take in the job search. The methodology used at this research was survey, interviews in a local group with 14 young people male with the age between 15 and 18 years old, students of a public school and residents of the region of Belo Horizonte. The results of this research show that as higher is the education level of this people and as they are used to the newest technologies, mainly the ones related to informatic and communication, more attractive are the opportunity in office activities. On the same way, they judge themselves able to get any type of job, not being necessary to follow the same profession their parents have had. They believe indeed that the success or the failure that they can experience in their lives, depend only from them and they can overcome the social contingency with personal effort. It seems they can also mobilize their efforts to get a job that can provide social rising and power. However if they fail in the desired job search, they will unavoidably accept the positions considered depreciated, as the ones from the construction, seen as precarious and instable with no social guarantees.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/408
dc.language.isopt
dc.publisherCentro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.initialsCEFET-MG
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Tecnológica
dc.subjectEducação e trabalho
dc.subjectJovens - Trabalho e educação
dc.subjectIndústria da construção civil
dc.titleOs jovens pobres e a construção civil: a recusa pelos canteiros de obras
dc.typeThesis
dspace.entity.type

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