A inclusão dos alunos com deficiência no CEFET-MG: a percepção docente
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Data
2021-07-22
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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Resumo
Nos últimos anos houve um aumento no número de pessoas com necessidades especiais. No último censo demográfico realizado no Brasil, em 2010, estimou-se que cerca de 45 milhões de pessoas declararam ter algum tipo de necessidade especial ou deficiência. A partir da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência, os indígenas, autodeclaradas pardas e preta. Houve o aumento do ingresso das pessoas com deficiência nos institutos federais de ensino. Dessa forma, a questão norteadora dessa dissertação de mestrado decorre sobre como se constitui a prática dos professores que trabalham nos Campi I e II do CEFET-MG que recebem nas salas de aula pessoa com deficiência. Nesse contexto, essa pesquisa teve como objetivo analisar a prática dos professores lotados nos Campi I e II do CEFET-MG no que tange à inclusão de estudantes pessoa com deficiência. Para alcançar esse objetivo, utilizou-se metodologia de pesquisa com natureza qualitativa, descritiva por meio de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. A pesquisa foi realizada em cinco etapas: na primeira etapa verificou-se sobre os conhecimentos que os professores lotados nos Campi I e II do CEFET-MG possuíam sobre necessidade educacional especial ou pessoa com deficiência e sobre o uso das TA. Na segunda etapa foram mapeadas as necessidades especiais e/ou comorbidades, levantadas pelos professores. Na terceira etapa verificou-se sobre uso das TA pelos professores. Na quarta etapa evidenciou-se sobre as práticas dos professores naquilo que diz respeito tanto aos princípios e ações gerais quanto ao que diz respeito à presença dos alunos com NE nas suas salas de aula. Na última etapa, a quinta, verificou-se sobre a implementação de ações relacionadas às políticas existentes para o atendimento especializado dos alunos com NE por parte dos professores. A pesquisa, portanto, permitiu identificar e analisar o processo de inclusão nos Campi I e II do CEFET-MG. Os resultados encontrados permitiram concluir que o processo de inclusão no CEFET-MG nos Campi I e II não é contemplado na íntegra. Há uma falta de conhecimento dos professores sobre o processo de inclusão, sobre as políticas existentes relacionadas ao tema, sobre as TA e sobre a existência de um programa no CEFET-MG que seja inclusivo. Por fim, demostrou-se que ainda há muito o que se fazer no que tange à educação inclusiva nos Campi I e II do CEFETMG.
Descrição
Palavras-chave
Educação inclusiva, Ensino profissional, Ensino técnico, Tecnologia de reabilitação