Narrativas terrificantes: o trágico em Rubem Fonseca, Lourenço Mutarelli e Fausto Fawcett

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Data

2020-05-29

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Editor

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Resumo

Este estudo avalia três narrativas que fazem parte da ficção brasileira contemporânea: Feliz ano novo, publicado originalmente em 1975, de Rubem Fonseca; O cheiro do ralo (2002), de Lourenço Mutarelli; e Favelost (2010), de Fausto Fawcett. Para avaliação das narrativas buscamos uma concepção de trágico atravessada pela filosofia de Nietzsche e Deleuze. Concepção abrangente que foi apurada pelas próprias narrativas de nosso corpus até assumir-se como terrificante, uma noção que fazemos exercer a função de operadora de leitura do texto, do outro e do mundo. A elaboração das narrativas terrificantes é resultado da construção de pontes entre o território da filosofia e o território da literatura, territórios escriturais que se abrem forçados pelo conceito de fora. Conceito que Deleuze entende como inerente a atividade do próprio pensar, como possibilidade de desterritorializarmos-nos de nossos próprios pensamentos e nos reterritorializarmos em outros pensamentos. Atravessando territórios pensamos a contemporaneidade, fazemos com que o personagem conceitual deleuziano se encontre com o tipo nietzschiano para demarcarem uma diferença com o pensamento que se apega ao mesmo, à repetição, à recognição.

Descrição

Palavras-chave

Fonseca, Rubem, 1925-2020, Mutarelli, Lourenço, 1964-, Fawcett, Fausto, 1957-, Nietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900, Deleuze, Gilles, 1925-1995

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