Narrativas terrificantes: o trágico em Rubem Fonseca, Lourenço Mutarelli e Fausto Fawcett

dc.contributor.advisorSantiago Sobrinho, João Batista
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7941270249836167
dc.contributor.authorCardoso, Jean Américo
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4458929777489454
dc.contributor.refereeLopes, Luiz Carlos Gonçalves
dc.contributor.refereeSilva, Rogério Barbosa da
dc.contributor.refereeCruz, Adélcio de Sousa
dc.contributor.refereeGodinho, Josué Borges de Araújo
dc.contributor.refereeDutra, Roger Andrade
dc.contributor.refereeXavier, Joelma Rezende
dc.date.accessioned2025-05-21T15:50:50Z
dc.date.available2025-05-21T15:50:50Z
dc.date.issued2020-05-29
dc.description.abstractEste estudo avalia três narrativas que fazem parte da ficção brasileira contemporânea: Feliz ano novo, publicado originalmente em 1975, de Rubem Fonseca; O cheiro do ralo (2002), de Lourenço Mutarelli; e Favelost (2010), de Fausto Fawcett. Para avaliação das narrativas buscamos uma concepção de trágico atravessada pela filosofia de Nietzsche e Deleuze. Concepção abrangente que foi apurada pelas próprias narrativas de nosso corpus até assumir-se como terrificante, uma noção que fazemos exercer a função de operadora de leitura do texto, do outro e do mundo. A elaboração das narrativas terrificantes é resultado da construção de pontes entre o território da filosofia e o território da literatura, territórios escriturais que se abrem forçados pelo conceito de fora. Conceito que Deleuze entende como inerente a atividade do próprio pensar, como possibilidade de desterritorializarmos-nos de nossos próprios pensamentos e nos reterritorializarmos em outros pensamentos. Atravessando territórios pensamos a contemporaneidade, fazemos com que o personagem conceitual deleuziano se encontre com o tipo nietzschiano para demarcarem uma diferença com o pensamento que se apega ao mesmo, à repetição, à recognição.
dc.description.abstractotherThis study evaluates three narratives that are part of the contemporary Brazilian fiction: Feliz ano novo, originally published in 1975, by Rubem Fonseca; O cheiro do ralo (2002), by Lourenço Mutarelli; and Favelost (2010), by Fausto Fawcett. To evaluate the narratives, we search for a concept of tragic crossed by the philosophy of Nietzsche, Deleuze and Clément Rosset. This is a wide-ranging concept that was refined by the very narratives of our corpus until it assumed itself as terrifying, a notion that we perform the function of operator of reading the text, reading the other and reading the world. The elaboration of terrifying narratives is the result of the bridges built between the territory of philosophy and the territory of literature, writingterritories that are forced open by the concept of outside, concept Deleuze understands as inherent to the activity of one's own thinking, as the possibility of deterritorializing one's own thoughts and reterritorializing oneself in other thoughts. Crossing territories, we think about contemporaneity, we make Deleuze's conceptual character meet with the Nietzschean typus to demarcate a difference with the thought that clings to it, to repetition, to recognition.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.identifier.urihttps://repositorio.cefetmg.br//handle/123456789/1558
dc.language.isopt
dc.publisherCentro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.initialsCEFET-MG
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
dc.subjectFonseca, Rubem, 1925-2020
dc.subjectMutarelli, Lourenço, 1964-
dc.subjectFawcett, Fausto, 1957-
dc.subjectNietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900
dc.subjectDeleuze, Gilles, 1925-1995
dc.titleNarrativas terrificantes: o trágico em Rubem Fonseca, Lourenço Mutarelli e Fausto Fawcett
dc.typeTese

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