Análise comparativa de viabilidade técnica e econômica entre sistemas fotovoltaicos convencionais e integrados
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Data
2025-01-30
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Editor
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Resumo
O desenvolvimento da sociedade evidencia a crescente necessidade de energia em todos os contextos de convivência humana, enquanto as preocupações com a exaustão dos combustíveis fósseis, seus impactos ambientais e a insustentabilidade de sua exploração impulsionam a busca por alternativas renováveis. Entre estas, a energia solar destaca-se como uma das fontes mais promissoras, sendo inesgotável tanto como luz quanto como calor. Nos últimos anos, o uso da tecnologia fotovoltaica avançou rapidamente. Contudo, muitas edificações não estão adequadamente preparadas para receber esses sistemas, resultando frequentemente em adaptações que desconsideram aspectos estéticos, estruturais e funcionais. Em contrapartida, os avanços tecnológicos e a qualificação dos profissionais têm possibilitado a integração arquitetônica de sistemas fotovoltaicos por meio de tecnologias BIPV - Building Integrated Photovoltaics. O presente trabalho realiza uma análise comparativa da viabilidade técnica e econômica entre sistemas fotovoltaicos convencionais e integrados aplicados a edificações residenciais. A crescente demanda por soluções energéticas sustentáveis e a necessidade de integrar esses sistemas de forma arquitetônica motivaram a pesquisa. Para tanto, foi desenvolvido um projeto arquitetônico simulado de uma residência unifamiliar em Varginha, Minas Gerais, utilizando o software Autodesk Revit 2023 para modelagem da edificação e o PVsyst 7.4 para o dimensionamento e análise de desempenho dos sistemas fotovoltaicos. O sistema convencional foi dimensionado totalizando 4,4 kWp, enquanto o sistema BIPV utilizou telhas fotovoltaicas da Tégula Solar®, com potência total de 5,21 kWp. A análise econômica incluiu o levantamento de custos com materiais, mão de obra e tempo de retorno do investimento. Os resultados indicaram que ambos os sistemas foram capazes de suprir o consumo mensal de 600 kWh, porém o sistema convencional apresentou menor custo inicial e retorno financeiro mais rápido. O sistema BIPV, por outro lado, destacou-se pela integração estética e funcional à edificação, apesar de apresentar maior investimento inicial. A escolha entre os sistemas deve, portanto, considerar as prioridades do projeto, como custo, eficiência e integração arquitetônica.
Descrição
Palavras-chave
Energia solar, Sistemas fotovoltaicos, Sustentabilidade, Eficiência energética, Integração arquitetônica - Construção civil