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Soy hombre andino, pero no uso poncho: relações entre identidade e cultura andina na obra Los hijos de Hilario, de Macedonio Villafán Broncano

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Data

2024-07-11

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Editor

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Resumo

A partir da análise literária da obra Los Hijos de Hilário (2018), do escritor andino Macedonio Villafán Broncano, busca-se discutir as relações entre identidade e cultura andina e refletir sobre o processo editorial que envolveu a construção da obra. Acreditase que nos sete contos e no conto em separado que formam o livro percebemos uma escrita marcada profundamente pela sua vivência intercultural. Percebemos, portanto, que há uma tensão permanente entre o quechua e o espanhol, o que interfere no seu nascimento e em como ele se apresenta editorialmente, já que seu estilo oral organiza uma "outra" espécie de livro, diferente do ocidentalizado e fora do cânone da literatura hispânica. Pretende-se, por meio da análise da narrativa poética do autor, buscar as características e vestígios que contemplem a cosmovisão andina, a oralidade, a língua quechua e outros aspectos culturais próprios da região do Callejón de Huaylas, região localizada ao norte do Peru, no Departamento de Áncash. Os aportes teóricos foram buscados nos americanistas clássicos: Antônio Cornejo Polar, Ángel Rama e Néstor Canclini para trabalhar conceitos de heterogeneidade, transculturalidade, mestiçagem e também nos estudos recentes de pesquisadores da nova geração peruana, tais como Gonzalo Espino Relucé, Mauro Macedo Mamani, Alejandro Mautino Guillén, Vidal Guerrero Tamara, Carlos Toledo Quiñones, entre outros que reivindicam um novo status para a literatura produzida nos Andes.

Descrição

Palavras-chave

Língua quéchua , Contos latino-americanos, Literatura andina

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