Mestrado em Estudos de Linguagens
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Navegando Mestrado em Estudos de Linguagens por Autor "Alves, Mirian Sousa"
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Item Berenice – a amada (i)mortal de Edgar Allan Poe: o corpo objetificado da personagem reconstruído nas imagens do cinema e da tevê(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-02-16) Lopes, Alessandra Hypolita Valle Silva; Alves, Mirian Sousa; http://lattes.cnpq.br/2020045926856445; http://lattes.cnpq.br/6057395137426893; Lopes, Luiz Carlos Gonçalves; Coelho, Valeska Soares; Azeredo, Luciana Aparecida Silva deEsse estudo articula sobre o conto Berenice de Edgar Allan Poe (1809–1849) publicado originalmente em 1835, recorrendo à imagem como orientadora de investigação. Para isso, esta dissertação utiliza como objetos de estudo, o filme francês Bérénice (1954) dirigido por Éric Rohmer e o episódio Berê, da minissérie brasileira Contos do Edgar (2013) dirigida por Pedro Morelli. A personagem dessa história morre e retorna à vida no final da narrativa, configurando-se como um exemplo emblemático de um signo bastante recorrente na obra de Poe, “a mulher bela e morta”. O conto refere-se ainda à ideia de morte e vida após a morte, eternizando o momento do finamento, tema recorrente na obra de Poe, em narrativa poética. Partindo dos estudos literários, foram investigadas as relações da personagem Berenice com a morte, e suas intercessões com os estudos no campo da psicanálise. A partir de outras discussões e leituras de Poe, foram fornecidas uma análise de Berenice sob a ótica de Sigmund Freud, Marie Bonaparte, Soshana Felman e Jacques Lacan. Paralelamente e como forma complementar aos estudos e questionamentos aqui presentes, trabalhamos com a interdisciplinaridade que essas correntes estabelecem com conceitos de Roland Barthes, Maurice Blanchot, Tzvetan Todorov, Julio Cortázar e Jacques Ranciére, de modo a revisitar reflexões sobre as linguagens do cinema e da tevê. As linguagens cinematográfica e televisiva também foram abordadas conforme as percepções de Marcel Martin, Lotte Eisner e Sergei Eisestein, que forneceram subsídios para a investigação das relações entre literatura, arte e tecnologia.Item O Quebra-nozes e a tradução dos personagens: do século XIX ao século XXI(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-07-31) Fonseca, Isis Carolina Vidal; Coelho, Olga Valeska Soares; http://lattes.cnpq.br/3467095903868125; http://lattes.cnpq.br/6381427406389814; Alves, Mirian Sousa; Lopes, Luiz Carlos Gonçalves; Campos, Ângela VieiraO tema destadissertação de mestrado éatradução do conto O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos, de E.T.A. Hoffmann, e do balé O Quebra Nozes, de Tchaikovsky e Marius Petipa, para o filme O Quebra Nozes e os Quatro Reinos, de Lasse Hallström e Joe Johnston.Esta pesquisafoi feitapor meio dacomparação das três obrasdestacando os pontos relevantes usado na tradução. Apesardo pouco sucesso de bilheteria, o filmetrouxe à luz uma interpretação mais contemporâneatanto do conto quanto do balé. Uma obra de arte demanda um tradutor e elapode permitir ou não uma tradução para atingir novos públicos, novas gerações e novas interpretações. Uma tradução não é inferior ao original e sim está relacionada a ele.A tradução garante a sobrevivência da obra ao longo do tempo e expressa a relação intima entre as linguagens, como a escrita, a corporal e a fílmica. Uma tradução vai muito além de explicitar apenas semelhanças superficiaise sim camadas mais profundas da obra. Cada linguagem transmite o conteúdo de forma diferente e cada uma delas em sua especificidade traz a luz efeitos de sentido diferentes. A tradução, portanto, pode encontrar o eco da obra original e transplantá-la para outra linguagem e para outro contexto histórico e cultural.Esses ecos podem ser a atmosfera de uma obra, que ajuda a compreender melhor como ela influencia os efeitos de sentido produzidos. O filme mistura a atmosfera sombria do conto de Hoffmann com a atmosfera alegre e festiva do balé de Tchaikovsky.