Doutorado em Estudos de Linguagens
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Navegando Doutorado em Estudos de Linguagens por Autor "Alves, Mirian Sousa"
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Item Com a palavra, Carlos: figurações da técnica na poesia drummondiana(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-12-07) Cota, Gláucia Maria de Carvalho; Sobrinho, João Batista Santiago; http://lattes.cnpq.br/7941270249836167; http://lattes.cnpq.br/8241479193799861; Alves, Mirian Sousa; Coelho, Olga Valeska Soares; Ribeiro, Guilherme Trielli; Prado, Rafael LovisiO que se busca nesta pesquisa é pensar a técnica – o signo – em sua potência constitutiva e seus desdobramentos, considerando sua complexa multiplicidade, seus mecanismos de controle, de hegemonia e de apropriação. O exame se fará por um viés filosófico transcendental, a partir da análise de poemas que ora anunciam, ora denunciamum mundo de complexos aparatos tecnológicos, os quais ressignificam as linguagens e os comportamentos e dão novas formas à cultura. Nossa questão problemática fundamental é estudar como o desenvolvimento acelerado e o advento de novas técnicas manifestam-se na escritura de Carlos Drummond de Andrade, poeta de leitura essencial para a compreensão das forças no século XX e do ideário da modernidade. A esse propósito soma-se, portanto, o de investigar a relação da poesia drummondiana com seu tempo e seu contexto: as interpretações que tece Drummond sobre o que observa e vivencia. Sua escolha de palavras para falar das mudanças verificadas e o tom que dá aos seus poemas fazem do escritor itabirano um tipo especial de espectador da época, capaz de anunciar e analisar criticamente o porvir. Sendo assim, aspiramos a explorar a lírica drummondiana, articulando-a com a escalada da técnica e ressaltando a dimensão antecipatória das maquinações, elencadas pelo poeta. Embora a arte não suporte outra composição senão a estética e, assim, o plano de criação esteja sempre em foco, não se trata, aqui, de fazermos um estudo sobre a técnica poética, mas da problematização, pela voz de Drummond – poeta e personagem –, de um século assinalado pelo uso acelerado de tecnologias continuamente aperfeiçoadas e por seus desdobramentos.Item Romeu e Julieta: uma releitura realizada pelo Grupo Galpão(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-10-21) Sá, Cláudia Márcia Mafra de; Coelho, Olga Valeska Soares; http://lattes.cnpq.br/3467095903868125; http://lattes.cnpq.br/5043629582963130; Silva, Renato Caixeta da; Alves, Mirian Sousa; Galery, Maria Clara Versiani; Gonçalves, José Luiz Vila RealO objetivo desta pesquisa é analisar a releitura realizada pelo Grupo Galpão na idealização, montagem, encenação e filmagem de Romeu e Julieta para uma apresentação ao ar livre. Fui irremediavelmente atraída por essa produção, principalmente, pela leveza e alegria conseguidas com o artifício engendrado em unir comédia a um texto intrinsecamente trágico. A estratégia do Grupo Galpão foi alcançada por meio da integração de elementos circenses, da commedia dell’arte e da música e palhaçaria ao roteiro shakespeariano. Na Romeu e Julieta, do Grupo Galpão é possível identificar leituras que remetem à aculturação do roteiro inglês em uma montagem brasileira resultante de uma antropofagia cultural, como gostaria Oswald de Andrade ou transcriação, segundo a Teoria de Haroldo de Campos. O trabalho produzido pelo grupo mineiro evoca transposições para linguagens diversas que vão muito além – da nem sempre simples – versão de uma língua para outra. As principais questões desta pesquisa estão relacionadas à tradução e aos estudos de linguagens. Pois, embora o script de Shakespeare tenha sido mantido através de uma tradução para o português bem fiel ao original em língua inglesa, a montagem reflete a originalidade provida pelas diferentes linguagens utilizadas na Romeu e Julieta, do Grupo Galpão. O corpus no qual o estudo foi baseado é composto do DVD Romeu e Julieta na Praça do Papa, uma filmagem do espetáculo realizada em 2012, em Belo Horizonte; do roteiro original de Shakespeare, em língua inglesa; da tradução do original para a língua portuguesa feita por Pennafort (1940) e da Romeu e Julieta, uma releitura de Brandão (2007) para o teatro de rua.Item Vestígios de uma trajetória critativa : a comunidade fílmica e o limiar em Era o hotel Cambridge(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-09-21) Matos, Cristiane Lage de; Menezes, Roniere Silva; http://lattes.cnpq.br/6078711231130970; http://lattes.cnpq.br/2021361749027350; Menezes, Roniere Silva; Guimarães, Raquel Beatriz Junqueira; Lopes, Erika Savernini; Alves, Mirian Sousa; Lopes, Luiz Carlos GonçalvesEsta pesquisa analisa a questão das fronteiras, do exílio e da comunidade na construção da escrita e da produção do filme Era o Hotel Cambridge, dirigido por Eliane Caffé, roteirizado por Eliane Caffé, Inés Figueiró e Luiz Alberto de Abreu, com a participação de diferentes coletivos. Elaborado a partir de um espaço ocupado pelos sem-teto, refugiados, exilados, migrantes e imigrantes, por uma comunidade em construção, o filme evoca tensões estéticas, políticas e sociais. Procura-se compreender o período chamado de retomada do cinema brasileiro e as possíveis mudanças provocadas pelo estímulo às produções deste período. O espaço e seus fluxos podem ser demarcados, perdidos, esquecidos ou reconfigurados. Nesse contexto, os territórios criados pelo filme se desfazem e ressurgem ressignificados. Entende-se o filme como um território constantemente reconfigurado pelas relações que se territorializam e reteritorrializam no contexto do edifício ocupado. O espaço propicia diferentes configurações de comunidades, por meio do qual se reorganiza o processo criativo e as relações.