Mestrado em Educação Tecnológica
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Navegando Mestrado em Educação Tecnológica por Autor "Adriana Maria Tonini"
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Item A formação e a inserção de egressos do curso de Graduação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no mercado de trabalho regional de Minas Gerais(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2021-05-07) Silveira, Antonio Claudio Jorge da; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Maria Adélia da Costa; Fernando Silva ParreirasEsta pesquisa, inserida na Linha II (Processos Formativos em Educação Tecnológica) do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica do CEFET-MG, foi desenvolvida por meio de uma abordagem qualitativa e descritiva, cujos propósitos foram o de investigar como se dá a formação acadêmica nos cursos de graduação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de analisar como é feita a inserção profissional dos egressos no mercado de trabalho regional de Minas Gerais. Nesse sentido, a pesquisa se propôs a: (1) compreender como se dá a formação dos egressos desses cursos e sua inserção profissional no mercado de trabalho; (2) verificar se as competências de formação requeridas na atuação profissional do graduado em TIC são compatíveis àquelas definidas pela Resolução CNE/CES nº 5, de 2016, que rege esses cursos; e, finalmente, (3) identificar e estabelecer relações entre as competências desenvolvidas durante a formação e aquelas requeridas para inserção e atuação do egresso no mundo do trabalho. No que diz respeito à metodologia, no primeiro momento da pesquisa foram realizados um levantamento bibliográfico e um estudo documental acerca da temática, mapeando-se as competências inerentes à formação e ao mundo do trabalho no segmento. A partir desse processo, que orientou a fase posterior da pesquisa empírica em locus, em Belo Horizonte/MG, utilizou-se um questionário estruturado on-line, o qual foi aplicado aos 27 (vinte e sete) participantes/egressos, e foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 6 (seis) participantes/egressos. O corpus de pesquisa foi trabalhado por meio do método da análise de conteúdo e, ao final, com os resultados obtidos, foi possível responder às questões de pesquisa, de modo que se constatou a ausência de diálogo entre as instituições acadêmicas e o mundo profissional da TIC, que demanda profissionais/egressos com competência para o setor. Ademais, evidenciou-se a necessidade de políticas públicas e jurídicas na formação acadêmica e na atuação profissional nesse segmento, o que poderia contribuir para uma melhor estruturação das instituições acadêmicas e para mitigar um problema visível nas últimas décadas (2000-2020): a alta demanda por profissionais qualificados no segmento da Tecnologia da Informação e Comunicação, tanto no estado de Minas Gerais quanto em todo o Brasil.Item A formação experiencial de uma família ribeirinha amazônica ao longo da cadeia produtiva do açaí (Euterpe Oleracea Mart.). Da Ilha Arapiranga ao Mercado Ver–O-Peso (Belém/Pará)(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-12-01) Araújo, Janyne Luiz e Silva; Tomasi, Antônio de Pádua Nunes; http://lattes.cnpq.br/6507114081255256; Antônio de Pádua Nunes Tomasi; Adriana Maria Tonini; Wellington Orlando da SilvaOs recursos naturais provenientes da floresta amazônica mostram-se fundamentais para os ribeirinhos que habitam a região, que têm o extrativismo vegetal como atividade principal na garantia da sua subsistência econômica e alimentar. Dentre os produtos extrativos não madeireiros, nos últimos anos, o açaí ganhou destaque, pois passou a ser consumido em grande escala em outros estados brasileiros e outros países, transformando-se em uma das principais fontes de renda das famílias, além de importante alimento. No extrativismo ao longo da cadeia produtiva do açaí, os ribeirinhos realizam o trabalho em contato direto com as atividades e, a partir dessa convivência, eles refletem sobre o que está sendo feito, transformando o que foi vivido em uma formação experiencial, fazendo da experiência um meio de aprendizagem. Em um processo que envolve a mobilização pessoal, absorvem e incorporam saberes que servem de base para a execução do trabalho e apoio em acontecimentos que possam surgir no dia a dia. A cadeia produtiva do açaí pode ser considerada um local com potencial para a produção de saberes, pois existe uma participação e interação dos ribeirinhos nos modos de pensar e organizar os processos,na forma de relacionar com a equipe, de antecipar situações e pensar na totalidade do trabalho.Dessa forma, buscou-se identificar quais são os saberes que percorrem a cadeia produtiva do açaí da extração na ilha Arapiranga em Barcarena Pará até a comercialização no mercado Ver-o-Peso em Belém-Pará. A pesquisa tem caráter qualitativo e procedimento etnográfico. Observando e entrevistando seus membros, assim como seus vizinhos e outros moradores envolvidos direta ou indiretamente com a extração e venda do açaí, observou-se a cadeia produtiva como um local privilegiado para desenvolvimento de saberes, uma vez que na situação de trabalho os ribeirinhos estabelecem relações com outros sujeitos, com eles mesmos e com as atividades que exercem gerando efetivamente uma ação, resultando em saberes que são incorporados pelo trabalhador em seu cotidiano e compõe a sua formação.Item A formação pedagógica de professores engenheiros da educação profissional técnica de nível médio(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2021-12-01) Boaventura, Erick Fonseca; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Maria Adélia da Costa; Washington Luis Vieira da SilvaOs cursos de graduação em engenharia formam profissionais para trabalhar em diversas áreas: alimentos, mecânica, elétrica, produção, entre outras. Sabe-se que alguns desses profissionais formados em engenharia se tornam professores nos cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), porém não são preparados para atuarem como docentes em sua graduação, pois a maioria dos cursos de engenharia, diferentemente das licenciaturas, não têm seu foco voltado para a formação pedagógica e para a docência. Buscando entender melhor a formação do professor engenheiro, este trabalho tem como objetivo analisar a formação pedagógica dos professores engenheiros que atuam na Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito professores engenheiros, que atuam na EPTNM e que realizaram algum curso de formação pedagógica, de diversos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Para a análise e interpretação dos dados, recorreu-se à análise de conteúdo e utilizou-se de uma abordagem qualitativa. Os resultados apontaram que os professores entrevistados buscaram a formação pedagógica em cursos de graduação (licenciatura) e especialização (pós-graduação lato sensu) somente após se formarem em cursos de engenharia. Constatou-se que para a maioria dos professores participantes da pesquisa a formação pedagógica trouxe mudanças significativas, modificando positivamente a sua prática docente e/ou a forma como enxergam o processo educativo. Tais mudanças ocorreram, por exemplo, no processo de ensino-aprendizagem, na forma de se pensar o processo avaliativo, na didática do professor, entre outros. Concluiu-se que a formação pedagógica tem um potencial transformador da forma de agir e de pensar do docente e é bem relevante para a formação do professor engenheiro.Item Ambientes de aprendizagem na formação do engenheiro de automação na sociedade tecnológica no âmbito da quarta revolução industrial(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-08-19) Porto, Adriane de Cássia Camargos; Ramos, Ivo de Jesus; Ortega, Leila Saddi; http://lattes.cnpq.br/7255421890955428; http://lattes.cnpq.br/3740726434108113; Ivo de Jesus Ramos; Leila Saddi Ortega; Adriana Maria Tonini; Luiz Henrique de Lacerda AbrahãoEssa dissertação de mestrado na área da Educação Tecnológica tem como objetivo analisar a formação e atuação dos egressos do curso de Engenharia de Automação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG – Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) – Araxá, na busca por compreender as relações entre a educação tecnológica e os ambientes de aprendizagem frente ao contexto da Quarta Revolução Industrial (QRI) também conhecida como Indústria 4.0, de modo a possibilitar uma apropriação do conhecimento específico em alinhamento com o momento tecnológico, bem como a formação de um profissional crítico e reflexivo. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa, pois não tem como intenção primária a quantificação numérica dos resultados encontrados. Somada à abordagem qualitativa, ressalta-se a abordagem exploratória, uma vez que se buscou trilhar um caminho estreito entre o objeto a ser investigado e o momento tecnológico contemporâneo da sociedade. Na busca por respostas para as questões de pesquisa foi utilizado o questionário como instrumento de coleta de dados. A formação profissional oferecida ao Engenheiro de Automação, participante dessa pesquisa, frente às demandas da sociedade tecnológica está pautada em uma estrutura que propicia a sua atuação em vários segmentos no mundo do trabalho. No que se refere às habilidades e os saberes considerados à sua formação para atuar no mundo da QRI, verificamos a necessidade de um debate que leve a discussão a possibilidade de novos conteúdos. Sobre a importância de ambientes de aprendizagem favorecerem a apropriação de conteúdos específicos e contribuirem na formação de um profissional crítico e reflexivo, bem como na requalificação profissional do Engenheiro de Automação, verificamos que diversos ambientes concorrem para que o engenheiro construa um perfil profissional com conhecimentos substanciais e postura questionadora, bem como o estímulo para que seja impulsionador da sua própria formação. E, por fim, os desafios que os engenheiros de Automação enfrentam, frente às multiplas exigências provenientes da QRI, revelam a premência de atualização às novas tecnologias e acompanhamento constante de tendências. Compreendemos que a formação do Engenheiro de Automação no contexto da QRI requer uma busca constante por atualização e a inserção em ambientes de aprendizagem diversos onde se promova a aproximação com novas tecnologias e tendências, bem como discussões e debates pertinentes ao tema, tem papel significativo no desenvolvimento de habilidades e postura crítica para um satisfatório posicionamento profissional e social.Item As competências desenvolvidas pelo engenheiro de inspeção de equipamentos da indústria de refino de petróleo(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2018-08-03) Nicácio, Jancler Adriano Pereira; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/1467482752968247; Adriana Maria Tonini; João Bosco Laudares; André da Silva PelliccioneNos últimos anos, o tema competência entrou para a pauta das discussões acadêmicas e empresariais. Neste estudo, buscou-se discutir o conceito de competência. Objetivou-se compreender, através dos engenheiros de inspeção de equipamentos que atuam no segmento do petróleo, as competências desenvolvidas para sua atuação profissional. Para alcançar tal objetivo, adotou-se uma metodologia qualitativa, envolvendo a análise documental da legislação brasileira pertinente às competências necessárias para atuação na área de inspeção, através da Norma Regulamentadora NR-13 e da Portaria do INMETRO nº 537/2015. Em um segundo momento, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quinze engenheiros de inspeção, escolhidos aleatoriamente, que atuam em refinarias de petróleo no Brasil. Por fim, foram aplicados questionários com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, conforme Resolução nº 11/2002, aos setenta engenheiros de inspeção de equipamentos que atuam nas treze refinarias da empresa pesquisada. A taxa de retorno das respostas dos questionários foi de 35,7%. As categorias de análise levantadas como primordiais para esse estudo foram referentes a: i- competências do engenheiro de inspeção; ii- curso de formação; e iii- políticas de qualificação e/ou requalificação. Os resultados obtidos indicam que a legislação pertinente, principalmente na gestão do curso de formação está voltada para a aquisição de conhecimentos estritamente técnicos, inerentes ao setor; os engenheiros elencaram as seguintes competências desenvolvidas no curso de formação: desenvolvimento da capacidade de aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais; identificar, formular e resolver problemas; desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. As entrevistas indicaram que o curso de formação em Engenharia de Inspeção é fundamental para o profissional recém-admitido na empresa, mas devem ser incluiídas disciplinas de gestão e fiscalização de contratos, disciplinas de relacionamento interpessoal e de desenvolvimento de carreira gerencial.Item Competências para a empresarialização da sustentabilidade na indústria automotiva: discursos de profissionais da área técnica(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-02-20) Carvalho, Tatiane Augusta Godinho de; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/1667875726216655; Adriana Maria Tonini; Alberto de Freitas Castro Fonseca; Antônio de Pádua Nunes Tomasi; José Geraldo PedrosaEssa dissertação objetivou compreender as competências para sustentabilidade empresarial expressas no discurso de profissionais da área técnica de uma indústria automotiva. A pesquisa baseou-se em uma investigação de caráter qualitativo, realizada por meio de entrevistas e questionários, que permitiu a análise do discurso dos sujeitos da pesquisa e empregou análise documental como apoio. Destaca-se por revisão bibliográfica os impactos ambientais resultantes do crescimento econômico e do desenvolvimento. Define-se, então, as noções envolvidas nos discursos do desenvolvimento sustentável, sustentabilidade geral e sustentabilidade organizacional; aborda também a importância da educação para o desenvolvimento sustentável como forma de alcançar o seu verdadeiro significado. Introduz o conceito de competência e busca a correlação entre competências e sustentabilidade organizacional. Partindo-se da análise do discurso, considera-se que foi possível identificar que o entendimento de sustentabilidade organizacional dos profissionais da área técnica está ligado às certificações e à perpetuação do negócio, e, evidenciou-se assim, que os saberes e as competências requeridos dos sujeitos estão voltados para a competitividade e para solução de eventos que contribuem para promover vantagens econômicas, à organização; Portanto, percebeu-se a coesão entre o conceito, os saberes e as competências para a empresarialização da sustentabilidade na indústria automotiva, ou seja, a forma como os profissionais da área técnica percebem a sustentabilidade se reflete nos saberes e nas competências.Item Competências profissionais na quarta revolução industrial: desafios para a formação em engenharia em Minas Gerais(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-08-11) Madeira, Felipe Rodrigues; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Ivo de Jesus Ramos; Giancarlo Medeiros PereiraSão amplos os desafios para a educação, no ambiente da atual revolução industrial e especificamente na sua vertical da evolução tecnológica. Particularmente, os engenheiros da indústria brasileira sofrem com importantes limitadores para o seu desenvolvimento. Alguns não conseguem o devido sucesso, em um mercado que exige atualização de conhecimento constante, enquanto outros esbarram na copiosa oferta e disseminação da tecnologia, suscitando obsolescência dos profissionais. Apesar dos louváveis esforços na atualização da matriz curricular da formação em Engenharia, ainda existem escolas defasadas e sem direcionamento para o momento atual, permeado pelas atualizações e pela dimensão global da chamada Indústria 4.0. Este estudo procurou compreender as competências formadoras essenciais, técnicas e humanas, pensadas nos cursos de Engenharia, analisando o ensino profissional e tecnológico no Brasil e sua sintonia com as inovações, pilares da Quarta Revolução Industrial. Esse objetivo foi definido a partir da questão de pesquisa: Quais são as competências básicas para a atuação de engenheiros na indústria atual? Foram identificadas lacunas no ensino da engenharia disposto para a indústria do mundo presente, partindo-se do pressuposto de que a academia precisa fornecer um corpo técnico especializado, apresentando profissionais qualificados também no uso das artes empresariais como inovação, diagnóstico e proposição de ações. Os resultados indicaram que os profissionais e alunos procuraram formação complementar ao currículo de engenharia para poder desenvolver as competências requeridas pela sociedade atual. O método utilizado foi o estudo de caso, caracterizado por avaliação qualitativa, em organizações e escolas, por meio de uma entrevista semiestruturada e um questionário realizados com 15 estudantes e 15 engenheiros egressos das principais instituições de Minas Gerais. Verificamos como está o alinhamento entre a linguagem da empresa e aquela do mundo acadêmico. A sociedade empresarial demanda resultados práticos e rápidos, enquanto a academia deve ser competente e participar no desenvolvimento de instrumentos formativos amplos, eficazes e modernos. A partir deste estudo, dialogamos com as pesquisas anteriormente realizadas, sobre temas correlatos, e esperamos colaborar com as discussões acadêmicas e, consequentemente, cotizar-se para a construção do conhecimento sobre educação tecnológica, considerando suas possibilidades na formação técnica e, sobretudo, humana dos profissionais necessários para o sucesso do ecossistema: academia e indústria.Item Desenvolvimento de competências na formação em engenharia no programa de estudo em engenharia, sociedade e tecnologia(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2018-02-16) Cruz, Renata Rodrigues de Araújo; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/8614058771706334; Adriana Maria Tonini; Antônio de Pádua Nunves Tomasi; Nival Nunes de AlmeidaSei que muitos consideram clichê agradecer à família e a Deus, mas como realizar um trabalho árduo sem os agradecer? Logo os familiares, que abrem mão de nossa companhia, que ficam ao meu lado, realizando tarefas que seriam de minha responsabilidade para eu cumprir com o trabalho de estudar? Como não agradecer ao marido e aos filhos? Aos pais e irmãos? Àqueles que nos apoiam e nos dão injeção de ânimo? Então lá vai o meu agradecimento: muito obrigada! Obrigada a você, Wanderson, que sabiamente recolheu-se ao seu silêncio sem reclamar das minhas ausências a seu lado. Às minhas filhas, Maria Helena e Mariana, por sempre me verem estudando e que, apesar da pouca idade, entenderem que sobrou pouco tempo para brincadeiras. À minha mãe, pelo apoio incondicional e pelos deliciosos almoços de fim de semana endereçados à minha família para que sobrasse tempo para eu estudar. Ao meu pai, pelo olhar orgulhoso ao me ver engajada nesse projeto. Aos meus irmãos, Dalton e Erica, por estarem sempre a meu lado, independentemente do que seja. Aos tios, Mauro e Zélia, por, desde pequena, cuidarem de mim. Aos meus colegas de mestrado, Bruno e Luciana, companheiros de jornada. À professora Adriana Tonini, minha orientadora, que me mostrou o meu potencial. Ao professor Antônio Tomasi, por me receber várias vezes no Cefet-MG para discussão do tema a ser estudado e, principalmente, por ter aberto as portas do Progest. À professora Raquel Quirino agradeço a disponibilidade de sempre me ajudar e me acolher em momentos de dúvidas. E, finalmente, agradeço a Ele, ser maior, que é Deus! Ele sempre está ao meu lado, para me defender; diante de mim, para me conduzir; atrás de mim, para me guardar; e, acima de mim, para me abençoar.Item Educação profissional: formação e inserção no mercado de trabalho dos egressos dos cursos técnicos de nível médio em Minas Gerais(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2022-08-31) Antunes, João Batista Rafael; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Raquel Quirino Gonçalves; Washington Luiz Vieira da SilvaEste estudo tem por objetivo analisar a formação dos egressos de cursos técnicos de nível médio de Minas Gerais, bem como a inserção desses egressos no mercado de trabalho. Desse modo, buscou-se investigar a formação, por meio da análise das diretrizes gerais dos currículos de formação técnica de nível médio e do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), e identificar as competências as quais devem ser adquiridas na formação necessárias para a atuação e para o desenvolvimento profissional no mercado brasileiro de profissões. Esta dissertação se constitui por uma revisão bibliográfica geral acerca da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM) e por uma pesquisa de campo, a qual se realizou por meio de um questionário eletrônico semiestruturado, respondido por 20 participantes, e por meio de entrevista por videochamada, respondida por oito participantes. O recorte temporal abrangeu egressos cujo ano de formação se deu entre 2015 e 2019. Para o tratamento e a interpretação dos dados obtidos, recorreu-se à análise de conteúdo e utilizou-se de uma abordagem qualitativa. Justifica-se a relevância deste estudo, como este surge das condições do mercado de trabalho nos dias atuais, assim, procurou-se discutir sobre questões relacionadas à formação e à inserção no mercado de trabalho dos egressos técnicos de nível médio, sobre os meios possíveis para melhorar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho e também sobre uma concepção de formação profissional emancipatória e crítica, a qual deve ser capaz de despertar, provocar e possibilitar trajetos de inserção no mundo do trabalho e de inserção social, em um sentido amplo, de tais egressos técnicos mineiros. Os resultados apresentados nesta pesquisa inferem-se que o ensino técnico pode possibilitar uma maior inserção no mercado de trabalho dos futuros egressos de nível médio. No entanto, faz-se necessário mostrar aos estudantes técnicos de nível médio que é possível superar essa dicotomia no seu processo de formação, abrindo-lhe novos horizontes, não apenas associando a formação técnica ao emprego imediato, mas, buscando nas condições existentes a oportunidade de trabalho digno que, muitas vezes, exige um grau mais elevado de escolaridade.Item Estratégias de ensino: vozes discentes e docentes no curso de Engenharia Mecatrônica do CEFET-MG - Campus Divinópolis(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2018-08-24) Moreira, Bruno Martins; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/2193730006806162; Adriana Maria Tonini; José Geraldo Pedrosa; João Bosco Laudares; Washington Luiz Vieira da SilvaEste trabalho trata de investigar as estratégias de ensino adotadas em um curso de engenharia mecatrônica, diante da relevância da formação do engenheiro no século XXI; uma formação que deve ultrapassar as fronteiras dos saberes técnicos, integrando o futuro profissional a uma perspectiva mais crítica e social. A base teórica está relacionada aos debates sobre educação em Engenharia e sobre as estratégias metodológicas de ensino ativas. Para facilitar a interpretação dos dados dessa pesquisa, foi utilizada uma abordagem mista, quantitativa e qualitativa. Tendo como norte as diretrizes nacionais para o curso de engenharia e as competências estabelecidas por elas, a pesquisa aponta para um desenvolvimento destas competências através das estratégias de ensino utilizadas pelos docentes da instituição estudada. Verificou-se que tanto os docentes quanto os discentes percebem esse desenvolvimento, que ocorre não de maneira estruturada, mas sim através de um misto de estratégias adotadas pelos professores do curso. Identificou-se, portanto, as estratégias metodológicas utilizadas, e como estas produziram resultados condizentes com as competências e habilidades presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Engenharia.Item Mobilidade urbana sustentável e educação tecnológica: desafios para a implementação do ônibus elétrico no transporte público de Belo Horizonte(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2021-12-20) Silva, Rodrigo Pimenta da; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Gislaine Aparecida da Silva; Washington Luis Vieira da SilvaO progresso das tecnologias limpas está cada vez mais veloz, tornando-as mais acessíveis no mundo, favorecendo a inovação, a economia e reduzindo impactos prejudiciais ao meio ambiente. Para amenizar os efeitos negativos do trânsito e melhorar o bem estar dos cidadãos, se faz necessário repensar o atual modelo de transporte público e incentivar a mudança da matriz energética. A promoção da sustentabilidade da mobilidade é amparada por uma nova perspectiva ambiental, social e econômica. Nesse sentido, a Educação Tecnológica tem muito a contribuir, não só na formação de mão de obra especializada, mas, principalmente, promovendo a conscientização dos diversos atores envolvidos na pretendida mudança quanto à importância da mobilidade sustentável e aos seus reflexos na qualidade e na preservação da vida. Um novo modelo de transporte, o ônibus elétrico, tem ocupado lugar de destaque nesse processo, tornando-se realidade mundial ao transformar os sistemas urbanos de transporte nas cidades interessadas em melhorar o trânsito, reduzir as emissões de poluentes, diminuir gastos públicos e mitigar a dependência do petróleo. A cidade de Belo Horizonte já deu os primeiros passos para implementar um projeto piloto com a nova tecnologia limpa. Este trabalho tem como objetivo compreender os desafios enfrentados para a implementação do ônibus elétrico no transporte coletivo de Belo Horizonte enquanto política pública de mobilidade urbana sustentável. Mais especificamente, o estudo se propõe a conhecer a legislação vigente sobre mobilidade urbana sustentável e a política de incentivo e promoção do uso de tecnologias limpas no transporte público coletivo da capital mineira, investigando as iniciativas da Prefeitura de Belo Horizonte e da BHTRANS para a utilização do ônibus elétrico. A pesquisa exploratória, de cunho qualitativo, permitiu traçar um diagnóstico das principais dificuldades enfrentadas, dos riscos envolvidos e das oportunidades que se vislumbram com a mudança. Os resultados encontrados mostram que são pontos mais sensíveis nesse processo de implementação: a necessidade de desenvolvimento de modelo eficiente e atraente, capaz de viabilizar a tecnologia no médio e longo prazo, mesmo com custo inicial mais alto; a conscientização, a modificação da cultura e a mudança de comportamento de pessoas e instituições, o que somente será alcançado com investimentos em educação ambiental e tecnológica; e políticas públicas e incentivos fiscais que garantam a sustentabilidade econômica do transporte público. Para tanto, é preciso que haja um alinhamento entre todos os atores envolvidos – governos, operadores, financiadores e fornecedores de tecnologia e energia – a fim de que a mudança seja benéfica tanto para o setor como para a qualidade de vida da sociedade. Além disso, recomenda-se envolver instituições acadêmicas no projeto de eletromobilidade da cidade, considerando-se sempre as questões ambientais e sociais. O trabalho pontua que, no cenário contemporâneo, novos paradigmas têm surgido, levando a mudanças que exigem esforços e diferentes práticas profissionais e sociais para tornar o desenvolvimento sustentável, com decisões fundadas na educação em todos os níveis e setores.Item O engenheiro de segurança do trabalho: saberes na atuação para a saúde e segurança dos trabalhadores(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2019-08-23) Magalhães, Marcela de Lima; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Alexandre da Silva Ferry; João Bosco LaudaresÉ objeto desta dissertação a análise dos saberes inerentes à profissão do Engenheiro de Segurança do Trabalho (EST), em sua atuação para a saúde e segurança dos trabalhadores. Para compreender os saberes construídos, necessários e exigidos na prática desse profissional, foi realizada pesquisa de campo qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas, com cinco EST, sujeitos de pesquisa deste trabalho, que atuam no mercado, selecionados aleatoriamente e em função de disponibilidade de tempo para responderem às questões relacionadas ao tema. Os referenciais teóricos utilizados na pesquisa dizem respeito à educação, formação profissional e trabalho, abordando o trabalho como princípio educativo, e a relação entre educação e trabalho como um processo de produção e reprodução do conhecimento, que ultrapassa o ambiente escolar e envolve o ambiente do trabalho. Desde o início do ensino formal da Engenharia, alterações ocorreram na forma de educação, de atuação e na regulamentação legal para a formação dos engenheiros, inclusive no que diz respeito ao Engenheiro de Segurança do Trabalho. Após identificar as implicações das mudanças nas legislações que regulamentam a profissão e o curso para formação do Engenheiro de Segurança do Trabalho, identificou-se os saberes requeridos para os Engenheiros de Segurança desempenharem suas atribuições bem como a relação entre os saberes e a atuação desses profissionais. Além de abordar os saberes teóricos e aqueles construídos na prática profissional, foram analisados também os saberes exigidos e necessários para que o profissional seja contratado e exerça sua função, sendo alguns desses saberes extraídos do descritivo de sessenta anúncios de vagas de emprego. Observou-se que os saberes são construídos ao longo da vida, numa perspectiva sócio-histórico-cultural e temporal. Deste modo, os saberes adquiridos na prática profissional se mostram fundamentais, contribuindo para agregar habilidades que permitem aos profissionais mobilizarem esses saberes, quando ocorrem situações imprevistas que demandam ações dos trabalhadores para correção ou melhoria das atividades em curso.Item O Projeto Político-Pedagógico do curso de Engenharia de Produção Civil do CEFET-MG e o perfil de formação dos egressos(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-06-14) Melo, Lidiane Pedra Vieira; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/9998640236738897; Adriana Maria Tonini; Vanderli Fava de Oliveira; Flávio Antônio dos Santos; João Bosco LaudaresEsta pesquisa tem como objetivo identificar o perfil do egresso do curso de Engenharia de Produção Civil do CEFET-MG e a sua relação com o Projeto Político-Pedagógico do referido curso. A dissertação é resultado de pesquisa empírica e compreende o currículo como construção sócio-histórica e a sua relação com o Projeto Político-Pedagógico. Os procedimentos de coleta de dados consistiram na análise das leis e resoluções que regem os cursos de Engenharia, em especial, a Resolução 48/76, a LDB 9.394/96 e a Resolução CNE/CES 11/2002; na análise do Projeto Político-Pedagógico do curso de Engenharia de Produção Civil do CEFET-MG; bem como na realização de entrevistas semiestruturadas com professores, alunos e egressos; e na aplicação de questionários a alunos e egressos. O referencial teórico-metodológico consistiu na trama conceitual que envolve o currículo e as suas diferentes dimensões. Os resultados da pesquisa mostram que o Projeto PolíticoPedagógico do curso de Engenharia de Produção Civil do CEFET-MG está de acordo com as Diretrizes Curriculares vigentes. O perfil profissional do egresso é voltado para a Engenharia Civil, sendo a matriz curricular organizada para fornecer conhecimentos em Engenharia Civil e em Engenharia de Produção, destacando-se, porém, um maior volume para a Engenharia Civil. A formação em Engenharia de Produção fornecida pelos conteúdos obrigatórios e optativos possibilita ao egresso utilizar os conhecimentos obtidos para a melhoria do desempenho dos empreendimentos de construção civil, sem limitá-lo a atuar somente nesse segmento, mas também em outros em que a Engenharia de Produção seja requisitada. Contudo, conforme dispõem as resoluções do CONFEA, as atribuições do Engenheiro de Produção Civil são as mesmas do Engenheiro Civil. Os professores entrevistados compreendem a sua posição na formação do Engenheiro de Produção Civil e buscam contextualizar os alunos sobre o processo de ensinoaprendizagem dos conteúdos. A prática educativa difere de professor para professor e os docentes levam à sala de aula suas experiências e inovações relacionadas aos conteúdos, como forma de aprimorar seu conhecimento.Item Relações de gênero e divisão sexual do trabalho na engenharia: interlocuções com o Programa Ciência sem Fronteiras(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-03-17) Mesquita, Rodrigo Salera; Gonçalves, Raquel Quirino; http://lattes.cnpq.br/3286747885641896; http://lattes.cnpq.br/8419272818208637; Raquel Quirino Gonçalves; Lindamir Saléte Casagrande; Adriana Maria ToniniA segregação feminina no mundo do trabalho apresenta-se como uma questão histórica, social, cultural e econômica. Estereótipos e marcadores de gênero influenciam as escolhas profissionais das mulheres, limitam suas perspectivas de carreiras e criam guetos de profissões feminizadas. No Brasil destacam-se as engenharias como uma crescente, porém ainda baixa participação feminina, tanto nos cursos de graduação, quanto no mercado de trabalho. Tal exclusão horizontal ou fenômeno do “Labirinto de Cristal” (LIMA, 2013) caracteriza as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para se inserir e ascender profissionalmente em determinadas áreas do conhecimento - em geral, aquelas de maior reconhecimento econômico, tais como as áreas tecnológicas. Em relação à formação e qualificação profissional, sobretudo nas engenharias, o programa de mobilidade estudantil internacional, público e federal, Ciência sem Fronteiras (CsF), de 2012 a 2015 priorizou enviar alunos/as, professores/as e pesquisadores/as para o exterior, com expressivo número de mulheres entre os/as estudantes bolsistas. Nesse contexto, o presente trabalho investigou se o CsF contribuiu para a capacitação, inserção e atuação profissional de estudantes do curso de Engenharia de Produção Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), egressas do Programa, no mercado de trabalho da engenharia. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, teórico-empírica, constando de levantamentos documentais e de entrevistas semiestruturadas com as egressas. Como referencial teórico para análise dos dados utilizou-se de teorias da Sociologia do Trabalho Francesa, de base marxista, baseando-se principalmente nas obras de Hirata (2002; 2007; 2009) e Kérgoat (1989; 2007). Os achados apontam para uma crescente escolarização feminina no Brasil e a conquista gradual de áreas de atuação pouco usuais ao público feminino, particularmente, as engenharias. Evidenciou-se a contribuição do CsF para a qualificação profissional das mulheres e um diferencial quando do momento de contratação, contudo, não foi evidenciado se tal participação contribuiu de forma decisiva para uma maior ascensão profissional feminina nessa área.Item Saberes ambientais de engenheiros que atuam no licenciamento ambiental de Minas Gerais(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2018-08-24) Azevedo, Luciana Luiza Chaves; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/0939440954332858; Adriana Maria Tonini; Washington Luis Vieira da Silva; Antônio de Pádua Nunes TomasiAs motivações desta pesquisa originaram-se de inquietações e indagações surgidas ao longo das minhas experiências como consultora ambiental. Essas experiências foram marcadas por uma leitura incansável e crítica do processo do licenciamento ambiental que, muitas vezes, apresentou-se estanque tanto das realidades socioambientais quanto da própria rotina laboral dos profissionais que atuam como consultores ambientais, dentre eles,os engenheiros, por serem os planejadores, executores e gestores de vários projetos. Diante dessa realidade, o objetivo dessa pesquisa foi conhecer os saberes ambientais que possam estar emergindo na área da engenharia, a partir da atuação dos engenheiros nos processos de licenciamento. A pesquisa qualitativa com os engenheiros foi desenvolvida com o intuito de identificar as práticas ou técnicas que caracterizam o processo do licenciamento ambiental, quais são os saberes produzidos e mobilizados pelos engenheiros que trabalham como consultores e se ocorrem possíveis interseções entre esses saberes construídos na prática profissional e como influenciam no licenciamento ambiental em Minas Gerais. Identificar os possíveis saberes ambientais constituídos e construídos é lançar um olhar sobre o engenheiro que atua como consultor na área ambiental faz-se necessário para a compreensãodas (im)possibilidades existentes de construção de uma realidade socioambiental mais justa e que promova uma efetiva sustentabilidade ambiental.Os resultados apontam para o processo de construção dos saberes ambientais dos profissionais que ocorre tanto no contato com as comunidades diretamente afetadas pelas atividades desempenhadas/projetos de implantação dos empreendimentos, quanto na experiência, no fazer profissional. Só é possível aferir o processo de construção do conhecimento no contato direto e empírico com a realidade do licenciamento de empreendimentos econômicos. Não é possível mensurar com precisão esses saberes, que são resultantes da experiência profissional; é possível mencionar que são construídos e se constituem das tessituras construídas ao longo da carreira profissional.Item Saberes docentes de engenheiros de segurança do trabalho que atuam como professores de curso técnico(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2020-03-06) Rezende, Elaine Garcia; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; Adriana Maria Tonini; Alexandre da Silva Ferry; Danilo Ferreira PintoOs cursos técnicos em Segurança do Trabalho, no Brasil, são, em sua maioria, lecionados por professores com formação em Engenharia de Segurança do Trabalho, adquirida mediante pós-graduação, para quem concluiu bacharelado em alguma Engenharia ou Arquitetura. Esta pesquisa objetivou analisar a construção dos saberes docentes dos professores com essa formação em Engenharia de Segurança do Trabalho e atuantes no curso Técnico em Segurança do Trabalho, no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG – campi Ouro Preto e Governador Valadares). Para alcançar os objetivos propostos, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com esses professores, a partir das quais identificou-se quais saberes docentes eles possuem e qual a origem desses saberes. A pesquisa foi fundamentada notadamente nos estudos de Maurice Tardif, Lee S. Schulman, Clermont Gauthier e Selma G. Pimenta, o que permitiu traçar um desenho conceitual do que se entende atualmente por “saberes docentes”, bem como discutir suas origens e modos de construção. A pesquisa revelou que o conjunto desses professores enfrenta dificuldades na construção de seus saberes docentes, motivadas tanto pela falta de uma base de conteúdos pedagógicos, quanto pela insuficiência de um aprofundamento nos conteúdos técnicos, advindos da formação original como engenheiros de Segurança do Trabalho. Os professores participantes da pesquisa também não apresentaram conhecimentos quanto a programas, métodos e legislação relacionada à educação, portanto, não foi evidenciada a construção dos saberes curriculares entre os entrevistados. Foi possível concluir, nesta pesquisa, que os saberes docentes desses professores que não possuem formação docente são construídos ao longo do tempo, principalmente por meio de suas vivências no ambiente educacional, na prática em sala de aula e junto aos demais agentes da educação, sendo que o saber ensinar é contínuo e empiricamente adquirido, por “tentativa e erro”. Com base na análise dos relatos, constatou-se que o professor do ensino profissionalizante poderia melhorar sua atuação se sua formação acadêmica somasse os conhecimentos técnicos da profissão e sua vivência prática a uma formação docente de qualidade.Item Tecnologias de interação e comunicação para o ensino de matemática em cursos de engenharia na modalidade a distância(Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2017-02-17) Teixeira, Valdimir Alves; Tonini, Adriana Maria; http://lattes.cnpq.br/7318970207481115; http://lattes.cnpq.br/4059066783875352; Adriana Maria Tonini; João Bosco Laudares; Ronaldo Ribeiro GoldschmidtAs dificuldades relacionadas à aprendizagem da Matemática, o alto índice de reprovações dos alunos, a falta de hábitos de estudo, o pouco tempo dedicado à disciplina, a qualidade das mediações nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem no sentido de proporcionar uma aprendizagem que favoreça a formação de pessoas mais críticas e criativas, são alguns dos desafios da Educação a distância que vêm exigindo um repensar das práticas docentes. Este trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa sobre o efeito da utilização de ferramentas pedagógicas de interação e comunicação, utilizadas nas disciplinas de Matemática, nos cursos de Engenharia na modalidade a distância, como instrumentos na melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo conhecer as Tecnologias de Interação e Comunicação para o ensino de Matemática nos cursos de Engenharia na modalidade a distância. Pelos resultados obtidos e as análises realizadas dos relatos nas entrevistas, percebeu-se que o uso de softwares relativos ao ensino e à aprendizagem em Matemática são mais propícios para a construção do conhecimento e autonomia dos alunos. Isso se torna um elemento facilitador sobre a reflexão da própria prática e o desenvolvimento das atividades do curso viabilizando uma educação inovadora cada vez mais próxima e personalizada que caracteriza a modernidade.